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Tecnologias móveis a serviço da inclusão digital

 

Por Maria Pires

É possível tornar as tecnologias móveis mais populares e a serviço da inclusão digital? Parece que sim. Pelo menos foi o que especialistas no assunto apresentaram na sexta edição do Festival Internacional de Arte e Criatividade Móvel – o Mobilefest-Rio, realizado, no final de maio, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

O africano Dick Ng’ambi da Universidade de Cape Town, da África do Sul, apresentou o projeto de educação que desenvolve com alunos de escolas públicas de seu país. Com o uso do SMS, ele incentivou os estudantes a mandarem anonimamente perguntas sobre as matérias que eram respondidas pelos professores. Resultado: maior participação dos jovens nas aulas e criação de um fórum colaborativo.

Rodrigo Saucedo, do Instituto Carlos Slim de La Salud, México, falou sobre a proposta de trabalho da rede ClickSalud. A iniciativa usa mensagens curtas (SMS) e foto-mensagens (MMS) para melhorar o alcance da medicina entre os bairros e a periferia, com textos educativos principalmente sobre doenças crônicas.

Já o pesquisador holandês Sander Veenhof demonstrou a importância do uso do flashmob na disseminação das informações com o uso da realidade aumentada.

Flash Mobs – São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para  realizar determinada ação inusitada previamente combinada. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.

Do Brasil

Roberta Brandão, professora do Departamento de Artes da PUC-Rio, destacou o papel da escola no cenário das mídias digitais e móveis. Segundo ela, as instituições de ensino, na atualidade, não estão sabendo aproveitar da melhor forma a diversidade do dispositivo móvel, o fenômeno das redes sociais e muito menos a possibilidade da convergência das mídias. No entanto, ela destacou a experiência do Colégio Estadual José Leite Lopes, o NAVE (Núcleo Avançado em Educação), que desenvolve um trabalho inovador na área de mídia e educação. Segundo Roberta, a proposta do NAVE possibilita uma maior comunicação entre a cultura digital e a cultura dos jovens.


Com informações do O DIA

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