Por Flavia Sbragia
Da equipe do Planetapontocom
Vivemos hoje em um mundo cada vez mais tecnológico em que muitas vezes não compreendemos certos termos que sempre se modificam. Algumas vezes, uma prática já inserida em nosso dia a dia ganha uma nova denominação e nem a notamos. Isso me remete aquele antigo desenho animado, “Os Jetsons”, onde toda a vida da família era tão cheia de inacreditáveis aparatos tecnológicos que ao assisti-los, era difícil crer que se tornariam realidade. Começaremos com a web 2.0.
Web 2.0, o que seria isso? Normalmente seria mais um dos inúmeros nomes indecifráveis do mundo moderno ou língua da internet, mas nem tanto. Simplificando ao máximo e tentando passar para o nosso bom português, basta sabermos que esse é o termo criado para denominar uma segunda geração de serviços e comunidades na rede (web).
Mas o que seria essa segunda geração? É a possibilidade do usuário da rede participar do seu conteúdo, gerando e organizando informações tanto através de conteúdos próprios quanto enriquecendo os já existentes por meio de comentários e avaliações.
Isso já pode ser visto em muitas páginas da internet, onde podemos organizar e personalizar todo o conteúdo das páginas dos sites, tirando e colocando componentes, visando sempre os assuntos que mais nos interessam. Um dos maiores e mais claros exemplos desse fenômeno é a Wikipedia, espécie de enciclopédia colaborativa.
Uma inovação que bem ao estilo dos Jetsons, é uma ferramenta que já pode ser encontrada e utilizada em Florença, capital da Região Toscana, na Itália. Um aplicativo, ou melhor, um programa de computador faz com que o celular, a partir de uma foto, reconheça o local e colete as informações sobre pontos turísticos, dando toda a sua descrição, e também sobre os locais mais próximos, tais como restaurantes, lojas, farmácias, hotéis, mapas, etc. Tudo isso, entre outras possibilidades possíveis navegando na internet pelo telefone. Um guia completo, rico em informações que pode ser adquirido gratuitamente em sites, mas que, infelizmente, atualmente só é compatível com os Iphones, Apple.
Outra interessante relação entre tecnologia e informação, mas tendo a arte como tema, é uma exposição que haverá em Xangai entre junho e julho. Obras-primas de Botticelli, Caravaggio, Ticiano, Leonardo e outros artistas importantes do século XVI, que estão expostas no museu Uffizi, em Florença, poderão ser vistas em nove instalações multimídia, de grande formato com interfaces touch screen. Basta um toque na tela para ver todos os detalhes da obra, muitos até imperceptíveis ao analisarmos a obra no próprio museu.
A tecnologia já está aí, onde menos esperamos e fazendo coisas que nunca imaginamos que um dia iríamos ver. Nos ajudando a compartilhar e complementar informações para que com as quais cada indivíduo possa também crescer como pessoa, estando ele onde estiver.