Por Artur Melo, 10 anos
Aluno do 5º ano do Ensino Fundamental, da Escola Sá Pereira
Eu estava lá, pensativo, no alto do Pão de Açúcar, sentado perto de um matinho que tinha por ali, estava super quente, fazia mais ou menos uns 47º, mas arrumei uma bela sombrinha para ficar. Ainda
sentia calor, mas a vista era tão linda que compensava, e resolvi ficar.
Acho que toda aquela quentura foi me deixando meio tonto, confuso, e comecei a ter alucinações. Estava olhando para a Baia de Guanabara e vi vários Sambaquis enormes, que tinham entre 10 e30
metros. Eu já sabia que eram feitos com muitas conchas, ossos, esqueletos de peixe e outras coisas. Também pude ver os homens índios entrando em um deles, achei que fosse uma reunião importante. Não deu outra! Deviam estar combinando estratégias de guerra.
Não demorou muito e a guerra começou:Franceses e alguns índios de um lado lutando contra os portugueses e outros índios. Foi, então, que me lembrei, eles estavam disputando a cidade
maravilhosa. Os Portugueses venceram, mas infelizmente Estácio de Sá foi ferido por uma flecha envenenada e morreu. Depois disso, muita coisa aconteceu na história do Rio, até chegar a esse dia em que estava ali sonhando.
Quando fui despertando, o calor tinha passado, a noite já ia entrando. Fiquei ainda mais um pouco apreciando a vista, que era linda, ainda melhor, só que de uma outra maneira, tudo parecia mais
calmo e misterioso. Senti que aquela foi a melhor manhã do mundo, na companhia de tantos guerreiros corajosos, e pensei em como teria sido esta cidade se os franceses ganhassem a guerra.
Que ótima a sua história Artur! Parabéns!
Artur, suas histórias são ótimas. Agora, até a história da nossa cidade a gente aprende.
bj
Artur, que história legal! Li esta história aqui no sul do Brasil, onde nestes dias está frio e, mesmo assim, pude sentir a quentura da tua história! Continue escrevendo assim! Abração. Júlio C. Adam
Arthur, adoro acompanhar suas histórias e amei esta!
Beijos,
Magnólia (mãe da Ana Diamante)
Artur, você é muito craque mesmo! Trazer esta luta entre portugueses e franceses foi demais! E sabe que eu também me pergunto como estaríamos hoje se os franceses tivessem ganho?
Mais uma vez, parabéns!
Beijo,
Tania
Ótima Artur!! Adorei mais essa história.
Aproveitando o comentário da Valéria darei uma olhada na pintura” O ultimo Tamoio” . Você e suas histórias …ensinando a todos.
Bjs
Cristina Ribeiro
Olha só!!!! Dessa vez teve História na história… Agora vou lhe contar uma coisa, a maior coincidência. Sabe que, em várias ocasiões, me pego pensando nessas lutas envolvendo portugueses e franceses, pela posse dessa terra indígena, que virou o Rio de Janeiro? Em alguns livros de história a gente pode encontrar a foto de um quadro, uma pintura de Rodolfo Amoedo (que viveu quase 100 anos!!). O quadro chama-se “O Último Tamoio”. Que representa isso que você contou: a vitória dos portugueses sobre os interesses franceses e, principalmente, sobre os nativos, indígenas, que ali existiam muito, muito, muito antes de toda essa gente chegar para ficar.
Adoro suas contações escritas, parabéns!
oi, Artur, amei a sua estória. parabéns! muito legal mesmo. não é à toa que eu sou sua fã. um beijo, Suzana ( mãe do José e do Davi )