Projeto – Escola Jovem LGBT
Instituição – Grupo E-Jovem
Localização – Campinas, São Paulo
Escola Jovem LGBT. É assim que será chamada a primeira escola do país que terá o objetivo de valorizar e difundir a cultura de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. Trata-se de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e o Grupo E-Jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados. Em Campinas, a instituição vai oferecer cursos em diferentes áreas para jovens hetero, homo e bissexuais.
“O fato de os cursos serem abertos a todos e não só a jovens gays é parte da nossa estratégia de combate à homofobia. Preconceito é ignorância. Para vencer isso, precisamos levar nossa arte, nossa expressão e nosso discurso a quem não nos conhece”, explica Deco Ribeiro, diretor da Escola Jovem LGBT.
Os interessados terão aulas de criação de zines, dança, música, TV, cinema, teatro e performance drag, sempre com foco no jeito de ser e agir das lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. O material produzido ao longo dos cursos, como CDs, DVDs, livros, revistas, peças de teatro e espetáculos de drag queens, circularão pelo Estado de São Paulo e serão assistidos e distribuídos gratuitamente.
As matrículas e inscrições para bolsas de estudo já estão abertas e as aulas devem começar em março deste ano. Os interessados devem escrever para [email protected].
Achei bizarra a iniciativa mas depois de meditar bastante, cheguei a conclusão de que se os pais constatarem desde cedo que o filho é gay, esta escola poderá ser de grande validade pois nas escolas normais ele seria segregado. Isso diminuiria demais a sensação de estranhamento dele.
Poderia ter uma filial em Pelotas, que tal?
Como dizem “de boas ações o inferno está cheio”. Assim vejo a proposta, uma excelente atitude, no entanto percebo uma ratificação do preconceito não uma atitude de valorização do HUMANO de opção sexual diversa. Ainda não entendo com grupos de “combate” ao preconceito, como se vivêssemos em guerras constantes, claro considero a quantidade de assassinatos e violência contra pessoas de opção sexual diversa, mas a violência é generalizada e não apenas específica de gays, lésbicas ou outra sigla ou denominação preferida. As escolas têm que ser aberta à pessoas e não à opções sexuais.