Foto de Nello Aun
Lançamento e sessão de autógrafos da Turma do Planeta
– Dia 05/09 – às 14 horas, no Pavilhão Verde (Rua R5-S14), no estande do Grupo Autêntica
– Dia 05/09 – às 18 horas, no Pavilhão Laranja (D8), no estande da SME-Rio
– Dia 07/09 – às 14 horas, no Pavilhão Verde (Rua R5-S14), no estande do Grupo Autêntica
Começa hoje, dia 1º de setembro, mais uma edição da Bienal do Livro Rio. Uma edição especial, comemorativa aos 40 anos. Ao longo dos anos, a feira veio se transformando. Experiências que vão muito além do livro marcaram muitas crianças, jovens e adultos que por lá passaram. E se depender da coordenação, isso vai continuar por muito tempo. Hoje, a bienal é um festival de literatura, cultura e entretenimento que investe em novos formatos e espaços.
A edição que vai até o dia 10 de setembro vai reunir mais de 300 autores, como Conceição Evaristo, Carla Madeira, Valter Hugo Mãe e Julia Quinn, e 200 horas de programação. E desta vez haverá tradução simultânea em Libras e visitas guiadas para deficientes visuais. A expectativa é de que cerca de 600 mil pessoas circulem pelo evento nos dez dias de programação.
De acordo com os organizadores, a 40ª edição vai trazer relevantes discussões contemporâneas, acompanhando as mudanças do mundo. Novas abordagens criarão mais conexão com os visitantes, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias, e mobilizar o que nos diferencia como seres humanos – a capacidade de sentir, de se emocionar.
Em alta, diferentes narrativas e cultura pop, explorando a celebração do mundo dos games, audiovisual, músicas e séries. Entre as novidades, destaque para os formatos Em Primeira Pessoa e Páginas no Palco, pensados para ocupar o tradicional Café Literário, e o Páginas na Tela, que promete movimentar a Estação Plural. Há ainda um novo espaço de diversão e efervescência, batizado de Palavra-Chave.
“Está muito claro para a gente que a Bienal é um evento muito querido e que faz parte do calendário da cidade. Ao longo desses 40 anos, a Bienal deixou de ser uma feira de livros e se transformou em um festival de cultura e entretenimento, com experiências que transcendem o formato do livro físico para um conceito de leituras elásticas, permeando cinema, música e games. Posso dizer que estamos trabalhando para entregar ao nosso público, neste ano tão especial, um evento da forma que ele queria. Será uma edição como nenhuma outra”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora de Negócios da GL events Brasil.
Além de plural, a Bienal é inclusiva. Como ocorreu nos anos anteriores, todas as sessões da Bienal terão tradução simultânea em libras e serão transmitidas em tempo real pelo www.youtube.com/@bienaldolivrorj. Em parceria com o Instituto Benjamin Constant, deficientes visuais poderão fazer visitas guiadas em espaços do festival.
A Coleção Turma do Planeta (Editora Yellowfante – Grupo Autêntica), de autoria de Silvana Gontijo, presidente do planetapontocom, estará presente na bienal. Silvana vai lançar os livros que foram elaborados para inspirar professores e estudantes da Educação Básica para promover a conscientização ambiental, com destaque inclusive sobre a preservação e recuperação dos rios. O lançamento e a sessão de autógrafos vão acontecer nos dias 5 e 7 de setembro, às 14 horas, no Pavilhão Verde (Rua R5-S14), no estande do Grupo Autêntica. No dia 5, haverá também encontro, às 18 horas, no estande da Secretaria Municipal de Educação do Rio, Pavilhão Laranja (Rua D8).
“Os personagens da Turma do Planeta foram construídos buscando representar a diversidade humana, bem como a pluralidade étnico-cultural e racial brasileiras. Eles se conhecem e se juntam, inicialmente através de um interesse em comum: a música. Através dela, vivem as mais incríveis aventuras”, explica Silvana.
Ao longo das histórias, os personagens, guiados pelo amor pela música, apresentam as transformações que ela pode gerar e a potência dessa arte na construção da diversidade e da amizade. Em Como tudo começou, primeiro volume da série, conta a história dos amigos da turma que se interessam em descobrir como tocar o didgeridoo – um instrumento musical de sopro pouco conhecido no Brasil. Mas, para isso, eles precisam se aventurar fora da cidade e descobrem o mundo mágico da Floresta do Beija-Flor Azul, onde aprendem a viajar no tempo através da música.
Já em O enigma do trocano, o personagem Zeca, repórter do jornal da escola, ganha de presente um trocano e, para aprender a tocar o instrumento em um lugar tranquilo, vai à Floresta do Beija-Flor Azul com seus amigos. Nesse vale mágico, a turma faz uma viagem no tempo que muda tudo que eles pensavam saber sobre os povos originários do Brasil e sobre como sentir os sons.
As descobertas continuam em Sonhando acordado, terceiro volume, no qual a Turma do Planeta resolve investigar mais sobre o passado do rio Carioca, abrigado pela Floresta do Beija-Flor Azul. Influenciados pela lenda contada por cacique Moabaetê, eles voltam no tempo através da música outra vez e veem, de perto, como os portugueses não foram bons para os indígenas brasileiros, que tiveram de abandonar suas terras, nem para as nossas riquezas naturais, que, aos poucos, foram devastadas.
O desequilíbrio ambiental provocado pela poluição é o tema do quarto livro. Em Agitando a galera, a Turma do Planeta se depara com um cenário preocupante após uma grande tempestade. Começam, então, uma força-tarefa para recuperar o curso d’água utilizando todos os recursos disponíveis a fim de informar e sensibilizar a comunidade sobre os perigos da degradação do meio ambiente e a importância de preservá-lo.
Com o movimento “Carioca, o rio do Rio”, a Turma do Planeta conquista um grande feito em Nas águas do tempo, o quinto volume. Ao serem convidados para a roda de conversa do programa de Palé Rezende, uma youtuber e apresentadora com grande visibilidade no país, os amigos se deparam com perguntas desafiadoras e percebem que ainda têm muito a aprender. Determinados a fornecer respostas completas e embasadas, a turma decide embarcar em uma nova aventura para desvendar os mistérios por trás da poluição do rio.
Por fim, em Um rio que canta e encanta, os jovens se veem correndo contra o tempo para interromper a poluição que ameaça o rio Carioca. Diante do rastro de devastação deixado por uma nova tempestade, os amigos aprendem a importância da união, da resiliência e da busca por soluções sustentáveis. Enfrentando obstáculos aparentemente intransponíveis, eles descobrem que a força da amizade e o poder da ação coletiva podem superar qualquer desafio.
Ilustrados por Mirella Spinelli, os personagens da Turma do Planeta mostram a possibilidade da convivência harmônica na diversidade e as vantagens da colaboração em contraponto à competição, tendo o lúdico como estratégia para construir conhecimento.
Nascida em Belo Horizonte, Silvana Gontijo é escritora, diretora de arte, desenhista industrial, jornalista e roteirista. Quando era criança, vivia em contato com a natureza e com a arte brasileira, o que a levou a descobrir sua vocação: transmitir à juventude a importância da nossa cultura, assim como as histórias, os mitos e a música. Está à frente do planetapontocom, uma organização que busca soluções para a educação de crianças e jovens por meio de propostas pedagógicas inovadoras. Pela Editora Yellowfante, publicou os livros Como tudo começou e O enigma do trocano, ambos parte do projeto Turma do Planeta. Utilizando-se de diferentes suportes, a escritora criou, além das aventuras literárias, objetos de ensino e aprendizagem em forma de games e livros.
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Umas a maneira muito eficiente de educar sobre a preservação do meio ambiente, a convivência harmônica, a importância das artes …
Silvana e toda sua equipe estão de parabéns!