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Esse Rio é Meu: professor semeia o programa por onde passa, aliando arte e conscientização

Professor Eduardo Souza é atualmente diretor da E.M. Monte Castelo.

Por Marcus Tavares

Não importa a escola, o cenário ou o grupo de estudantes: onde o professor Eduardo Souza estiver, ele vem estabelecendo alguma estratégia para trabalhar com o programa Esse Rio é Meu. Em 2023, como coordenador pedagógico da Escola Municipal Escultor Leão Velloso, na Pavuna, Eduardo reuniu um grupo de alunos para trabalhar na revitalização dos rios Pavuna e Acari. Agora, em 2024, ao assumir a direção adjunta da Escola Municipal Monte Castelo, localizada em Coelho Neto, a proposta é envolver outros estudantes e professores.

O programa Esse Rio é Meu é desenvolvido em conjunto pela Secretaria Municipal de Educação e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio, em parceria com a oscip planetapontocom e a concessionária Águas do Rio – patrocinadora do programa. O objetivo do programa é engajar escolas na recuperação e preservação dos rios. Cada grupo de escolas da rede pública de ensino do Rio ficou responsável por desenvolver ações em torno de um dos corpos hídricos da cidade.

“Na Escultor Leão Velloso, resolvi trabalhar com jovens que tinham algumas características em comum: residentes do entorno dos rios, faltosos e que estavam envolvidos em conflitos escolares. Todos eram do gênero masculino. Foi uma grata surpresa, pois os alunos, cerca de 20, se envolveram bastante com as atividades. O resultado não podia ter sido melhor. Além de se sentirem representados e valorizados, compreenderam a importância do cuidado do meio ambiente, a importância da comunidade defender e preservar os rios”, destacou.

Qual o segredo? Ação e resiliência são as palavras que explicam a performance do professor e dos estudantes. Além disso, a forma com que o professor envolve os estudantes é bem atrativa. Licenciado em Artes Visuais, Eduardo trabalha o conceito artístico de Toy Art, no qual os estudantes constroem e criam bonecos. “Para isso, utilizamos, entre outros materiais reciclados, a garrafa de vidro, a bola de isopor, e a massa de papel machê, a partir da reutilização do papel sulfite”, explica.

Na nova unidade escolar, Eduardo acredita que o programa está chegando numa boa hora. Diante de todas as situações decorrentes das últimas chuvas que fecharam o verão, ele avalia que o programa terá mais impacto e relevância na comunidade escolar.

“Primeiro vamos traçar um reconhecimento territorial, identificando o rio e a localização das residências dos alunos. Utilizaremos para isso o Google Maps virtual e um mapa impresso. Em seguida, será trabalhado o conceito artístico de Toy Art. E também investir na ideia de criação de vídeos animados em stop motion com imagens coletadas na beira do rio, usando a técnica de chroma key. A produção dessas atividades serão intercaladas com rodas de conversa de conscientização, racismo ambiental, pertencimento e protagonismo. Usaremos também questionários e quizz para construção de conhecimentos sobre sustentabilidade e reciclagem. Será um ano bem especial”, comemora.

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