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Nossa atitude, articulada, age para o bem

Por Rutemara Florencio
Professora do Centro de Formação de Professores de Roraima/SEED (CEFORR) e Coordenadora da Rede Conectando Saberes em Boa Vista – Roraima.

crédito da foto acima: Marcos Lavor

28 de abril de 2021. Assim como em 28 de abril de 2020, comemoramos no Brasil, o Dia da Educação. Porém, essas duas datas, que lembram de uma questão fundamental na vida de todos nós “a EDUCAÇAO”, estão vinculadas a um contexto totalmente novo e surpreendente em nossas vidas: uma pandemia de proporções mundiais que afetou diretamente nas relações sociais sejam elas relativas a família, aos amigos ou a escola.

Atualmente está difícil não lembrar de anos anteriores a 2020 e sentir saudades: saíamos de casa para ir ao trabalho (nós professores, íamos para escola dar nossas aulas diárias), fazíamos nossas reuniões com aglomeração, ficávamos grande parte do dia fora de casa, esbarrávamos uns nos outros nas ruas, no comércio… o pátio da escola era lugar onde a criançada corria e se abraçava, os adolescentes paqueravam e se juntavam para fazer trabalhos escolares, tinha (pra nós) até o happy hour com os amigos… enfim, a vida seguia um ritmo tão natural que nunca nos passou pela cabeça que, de uma hora para outra, as coisas iriam mudar tão drasticamente. Mas, tudo mudou.

De repente, natural é ficar em casa; é ver que o pátio da escola não admite mais a alegria dos braços e abraços que as crianças, suadas, trocavam no final do dia; é ter contato com os alunos via tecnologias digitais buscando meios para fortalecer o vínculo entre nós e eles numa tentativa, às vezes sem sucesso, de que permaneçam motivados para estudar.

Nossa casa se tornou uma parte da escola, porém, sem nossos colegas para conversar em grupo e sem nossos alunos rindo e andando pela sala… nossos filhos (além de filhos) se tornaram nossos alunos porque o vínculo mais direto e duradouro que temos agora é com aqueles que moram conosco e, não há como fugir da responsabilidade de ser ao mesmo tempo mãe, pai e professores (também) de nossos filhos. Além de tudo isso, temos que pensar no coletivo: analisar a conjuntura e se responsabilizar pela saúde dos outros, agindo adequadamente para com as regras de convivência estabelecidas pra evitar a contaminação pelo covid-19.

Ahh… essa pandemia veio para nos mostrar o valor de respeitar e ser realmente educado com os outros pois, atualmente, ser educado é ficar a metros de distância, usar máscara, evitar aglomerações, usar álcool em gel nas mãos…enfim uma pequena lista que mostra o quanto de “educação” possuímos e do quanto podemos praticá-la cotidianamente. Assim, observamos que Educação não é só o que acontece na escola e, sim, dentro das casas, nos núcleos familiares para, consequentemente, reverberar no coletivo, nas ruas e convivência com os outros. No Dia da Educação, lembremos que a pandemia nos coloca uma reflexão: a Educação salva vidas! É através dela que sabemos que nossa atitude, articulada individualmente, age para o bem (ou para o mal) da coletividade. Feliz Dia da Educação.

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