SOS Mata Altântica lança carta para as próximas gestões dos poderes executivo e legislativo

Retomar o desenvolvimento é o nome do documento.

Retomar o desenvolvimento é o nome do documento (clique aqui e acesse) que a Fundação SOS Mata Atlântica elaborou para conscientizar as próximas gestões dos poderes executivo e legislativo, em seus diversos âmbitos, sobre a conservação do meio ambiente e à mitigação das mudanças climáticas. A ‘carta’, que traz propostas concretas, vem sendo apresentada aos candidatos e partidos políticos.

O documento reforça que o fim do desmatamento e a restauração da Mata Atlântica são estratégicos para o Brasil cumprir a meta do Acordo de Paris e que, para que os eventos climáticos extremos que temos acompanhado não ocorram com mais intensidade e impactos, é fundamental limitarmos o aquecimento global até 2030, substituindo o atual modelo de queima de combustíveis fósseis por energias limpas e renováveis. São apenas oito anos até esse ponto de inflexão – período que vai coincidir, no Brasil, com as duas próximas gestões da presidência da República, do Congresso Nacional, dos governadores dos estados e das Assembleias Legislativas.

As propostas apresentadas na carta são divididas em oito categorias: Mudanças do clima, Florestas, Valorização de Parques e Reservas, Água limpa, Proteção do mar, Gestão e Governança, Instrumentos Econômicos e Mata Atlântica.

Às vésperas de novas eleições a cargos públicos por todo o país, o planetapontocom divulgou também um manifesto que propõe que todos os candidatos endossem, ratifiquem a importância da recuperação e preservação dos rios brasileiros, investindo em iniciativas contundentes e eficazes junto às redes de ensino público e privadas. Que tais ações e medidas estejam, de fato e de direito, traçadas em seus respectivos planos e programas de governo (clique aqui e leia o documento).

Para Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, os compromissos apresentados no documento podem ser plenamente atendidos até 2030 e precisam constar dos programas de Governo dos futuros mandatários. “Tudo o que destacamos na carta é absolutamente viável, mas é preciso que seja executado por parcerias qualificadas entre governos, sociedade civil, setor privado e academia, sempre com transparência e participação”, explica.

Para a organização, o Brasil precisa priorizar o meio ambiente também para resgatar a credibilidade internacional – e a Mata Atlântica, que abriga 72% da população brasileira e responde por 80% do PIB do país, é um dos biomas nos quais a contribuição dos futuros governantes pode ser mais afetiva para o avanço na agenda climática e de desenvolvimento mundial. 

“Precisamos recuperar 4 milhões de hectares em áreas de preservação permanente na Mata Atlântica, até 2030 e restaurar 15 milhões de hectares de florestas, até 2042, para neutralizar as emissões da agropecuária e gerar empregos verdes, pois a conservação e a recuperação das florestas são fundamentais para o enfrentamento da emergência climática, da segurança hídrica, da saúde e do desenvolvimento. Serviços como a produção de água, conservação de solos produtivos e da biodiversidade, a oferta de atrativos para lazer e turismo, a contenção de cheias e de erosões e o equilíbrio do clima fazem da Mata preservada e dos ambientes costeiros e marinhos aliados indispensáveis do crescimento do país, da indústria, da agropecuária e da sociedade”, afirma a organização na carta.

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