Com informações do Museu do Amanhã
Uma das maiores baías do litoral brasileiro será tema de uma série de discussões a partir de julho, no Museu do Amanhã. O seminário A Baía do Amanhã convida você a debater os desafios e propostas para avançar no saneamento dos municípios do entorno da Guanabara. O primeiro encontro, uma parceria do Museu do Amanhã com a Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), ocorre em 21 de julho, das 9h às 17h, com a apresentação, em primeira mão, do plano de recuperação e do boletim de saúde ambiental da Baía de Guanabara, com informações que permitam ao público ter um entendimento claro da situação atual daquele ecossistema. Outros debates estão agendados para setembro e novembro.
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Com A Baía do Amanhã, o Museu se posiciona como um centro de debates e monitoramento da Guanabara. Com cerca de 9 milhões de pessoas vivendo em seu entorno, a Baía de Guanabara, onde inclusive está o Museu do Amanhã, vem sofrendo há décadas com o despejo de esgoto e poluição industrial e de atividades ligadas à exploração de petróleo.
“Organizamos a série de encontros de forma a trazer contextos que possam facilitar a compreensão do público, que deve ser cada vez mais envolvido com as discussões sobre a baía”, afirma Leonardo Menezes, gerente de Conteúdo e do Observatório do Amanhã.
No dia 21 de julho será apresentado, no auditório, o resultado de ações da Cooperação Técnica para o Fortalecimento da Governança e da Gestão da Baía de Guanabara: o Plano de Recuperação da Baía, conduzido pela consultoria KCI Technologies; o Boletim de Saúde Ambiental da Baía, elaborado pela Universidade de Maryland; e a Proposta de Modelo de Governança para a Baía, desenvolvida pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). Além disso, será apresentada uma plataforma digital, com todas as informações atualizadas sobre a Guanabara. Os trabalhos foram financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Plano de Recuperação é o desfecho de consulta pública que ocorreu no Museu do Amanhã em dia 29 de abril de 2016, conduzida pela consultoria KCI Technologies. A segunda consulta ocorreu em Niterói, em junho de 2016.