Por Artur Melo, 10 anos
Aluno do 5º ano do Ensino Fundamental, da Escola Sá Pereira
Vocês devem estar estranhando o sumiço das minhas histórias, pois saibam que eu estava metido em uma grande aventura no Zoo Lujan, em terras argentinas. Para quem não sabe, o Lujan é um zoológico diferente. Afinal, não é todo dia que fazemos carinho em um leão, que damos comida na boca do urso ou sentimos a nossa mão dentro da tromba áspera do elefante.
É inimaginável ter tigres brancos e de Bengala lambendo leite na tua mão sem te arrancar o braço fora, colocar uma jiboia no pescoço sem que ela quebre os seus ossos, ou ter uma arara no ombro sem ganhar uma baita bicada na orelha.
São muitas emoções diferentes, há coisas meio estranhas como colocar a iguana no colo. Outras engraçadas, sentir a lhama esfomeada comendo na tua mão e te matando de tanto rir por causa das cócegas e, ainda, coisas admiráveis como os dromedários aguentando firme o peso dos humanos que resolvem dar uma voltinha neles.
A parte mais fofa da aventura foi pegar no colo um filhote de Leão, tive uma vontade enorme de trazê-lo para minha casa como meu bicho de estimação. Fiquei triste, mas em seguida fui ver o seu pai. Então pensei no que o Leãozinho iria se transformar: em um enorme Leão, não é a toa que ele é o Rei da selva.
Ele é todo majestoso: jeito, cor, tamanho, elegância etc. Lembrei, agora, dos filmes da Tainá e pensei que há alguns homens mais temíveis do que o mais feroz dos animais.