A televisão deve ser educativa? Se sim, o que seria então uma tevê educativa? Educação rima com entretenimento? Que tal ouvir a opinião de quem tem oportunidade de pensar e fazer a TV? Foi lançado recentemente um movimento para discutir coletivamente o que seria a televisão dos sonhos. O projeto, intitulado Sonhar TV (clique aqui e saiba mais), coletou depoimentos de alguns profissionais da TV no Brasil. Há uma série de questionamentos que eles tentam responder. Mas a revistapontocom reproduz, abaixo, as opiniões deles sobre a relação da televisão com a educação.
Vale a pena assistir.
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Acompanhe
Arlindo Machado – Discorda da imposição de uma função pedagógica para a televisão, como transmissora da educação formal, mas afirma, no entanto, que os conteúdos televisivos em geral educam o espectador de alguma forma, das mais variadas maneiras e sobre os mais variados temas.
Danilo Gentili – Discorda que a TV deva ser educativa ou deva ser obrigada a ter qualquer característica exclusiva. Ressalta que o poder da TV reside em comunicar lugares muito distantes no planeta e limitar o espectro dessa comunicação seria patético.
Esther Hamburger – A televisão não deve ter como meta ser educativa, mas apresenta possibilidades onde a interatividade pode promover intercâmbios de experiências altamente educativos.
Newton Cannito – Considerar a televisão apenas como uma ferramenta para melhorar a educação é reduzir o seu papel artístico. Ressalta que o problema educacional no Brasil é grave, mas a função artística da televisão é ser transgressora, às vezes até “não educativa”.
Zico Goes – A relação entre o público e a emissora define sua necessidade de ser ou não educativa. No entanto, é importante que ela continue sempre promovendo entretenimento.