Para mim Collem, como o chamo, está sempre presente. Não se foi, continua existindo através das atitudes sociais de muitas pessoas e empresários que por ele foram inspirados de algum modo. Essa era uma das grandes qualidades desse meu forte companheiro de trabalho e, sobretudo, meu grande amigo: a capacidade de reunir pessoas e fazer com que elas lutassem, de coração, por um mesmo ideal.
Collem debatia naturalmente, em jantares com grandes nomes empresariais, temas como humanitarismo, espiritualidade, algo que antes acontecia nesses encontros. Ele era um empreendedor, um visionário, alguém preocupado com os mais carentes acima de tudo. Essa preocupação poderia até significar ceder parte de seu patrimônio. Ele deixa um exemplo para todos.
Para o mercado editorial brasileiro, ele foi o exemplo de alguém que soube perceber qualidades onde muitos não as enxergaram. De alguém que acreditou em suas intenções e investiu nelas como forma de aperfeiçoar seus talentos e ajudar o próximo. Tanto que ele descobriu o Código Da Vinci.
Silvana Gontijo – jornalista, escritora