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Qual é o papel da TV Universitária?

XIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária discute perspectivas.

Do site da ABTU

Muito mais do que uma simples janela de exibição, a TV Universitária pode e deve ser espaço de experimentação e inovação. Este foi o consenso a que chegaram os integrantes da primeira mesa redonda do XIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitário, realizado no dia 21 de outubro, na Universidade de Fortaleza. “Hoje a TV universitária é vista só como uma janela de exibição, mas as experiências compartilhadas aqui são uma prova de que esse tipo de modelo permite a elas buscarem recursos como produtoras e preservar seu DNA universitário na geração de conteúdo de interesse público de qualidade”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de TVs Universitárias (ABTU) e mediador da mesa “A TV universitária no contexto ibero-americano”, Fernando Moreira.

Em sua apresentação Alberto Ferrer, diretor da Associação de Televisões Educativa e Culturais Ibero-americanas (ATEI), destacou que há iniciativas bem sucedidas na América Latina. “Argentina é um fenômeno a ser seguido. A Lei de Audiovisual permitiu a criação e manutenção de muitos centros de produção de conteúdo. As universidades se organizaram por regiões e estabeleceram polos de produção dotados de recursos que produzem uma grande quantidade de material científico e educativo”, disse.

Ele também destacou que ainda há países, como a Costa Rica, onde a luta para criar esses polos está sendo articulada e estimulou a cooperação. “É importante articular o espaço comum para as televisões universitárias Ibero-americanas, mas há muito para trabalhar, pois o cenário digital é de abrir espaço, mas isso depende de como trabalhamos juntos. Podemos estabelecer redes e fazer coproduções”, afirmou.

Para o Gerente Canal Zoom (Canal Nacional Universitário da Colômbia) German Perez, a TV universitária deve cumprir a função de levar para a audiência o que está sendo desenvolvido nas instituições de ensino superior, bem como criar conteúdos de interesse da comunidade.

Atualmente, o Zoom conta com um sinal via satélite que transmite pela TV à cabo e pelos canais comunitários, para todo o território colombiano. Tem uma programação especializada composta por produções de 43 universidades da Colômbia e conta com o apoio da Autoridade Nacional de Televisão, dos Ministérios da Cultura e Educação do SENA (escola técnica nos moldes do Senai). A programação do Zoom é totalmente produzida por instituições universitárias colombianas o que permite reconhecer a veia regional sob o olhar globalizado e inquieto do universitário do país.

O diretor do Sistema Universitário de Rádio e Televisão da Universidade de Guadalajara, Gabriel Torres Espinoza apresentou o modelo de trabalho realizado na instituição, que investe em televisão, rádio, cinema e livros, sendo responsável pela operação de dois canais de televisão, sendo um deles em Los Angeles, e oito estações de rádio de todo o país. São 5 horas diárias de notícias e mais 18 horas e 30 minutos de produção diária. “Somos quem tem o maior nível de produção no México. Produzimos infantil, esporte, documentário, programas especiais entre outras coisas”, disse.

Ainda segundo Gabriel, a Universidade de Guadalajara está muito dedicada a coprodução internacional e está sendo montada uma associação que se chama TV Morfosis, para estudar como a produção das tecnologias digitais vai modificar a forma como se produz e consome televisão. “Essa iniciativa nasceu de um evento que já realizamos anualmente e cujas palestras dão origem a um livro”, explicou.

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