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História da África

Coleção de dez mil páginas está traduzida para o português, em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Em 1964, a Unesco dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar.

Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990. Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpria a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza.

Para socializar os conhecimentos, a Unesco no Brasil, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) viabilizaram, em dezembro do ano passado, a edição completa em português.

O objetivo da iniciativa é  preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional, bem como comemorar, em 2011, o Ano Internacional dos Afrodescendentes.

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Professora
Professora
12 anos atrás

Esta iniciativa da UNESCO merece premiação. Pois, desde que nós fomos educados ouvimos histórias deturpadas sobre a Àfrica e toda a sua cultura. Hoje, não é muito diferente! Ainda existem conceitos equivocados em relação ao assunto. Aproveito para chamar a atenção para a questão da FORMAÇÃO DOS PROFESSORES. Há uma disciplina na grade curricular sobre a cultura africana e que pela lei deve ser ministrada por professores de Literatura, História e Artes. Mas, o cuidado na escolha do profissional é de grande importância e faz grande diferença. Ouvi de um aluno que uma professora estava ensinando aos alunos sobre história da MACUMBA! Fiquei muito aborrecida e ao mesmo tempo impedida de levar esta situação as pessoas responsáveis, pois criaria um grande constrangimento entre a professora e as pessoas responsáveis pela escola. Vou divulgar este documento, com esperança de que determinados conteúdos e assuntos sejam abordados de forma mais responsável por profissionais que irão criar um conceito dentro da sociedade brasileira.

Anny Mary Lewis
Anny Mary Lewis
12 anos atrás

Em nome de todos Afrodescendentes e professores, como eu ou não, só temos à comemorar.
O Legado dos Quilombo é vastíssimo e nada é mais justo que seja contado por nós, Africanos. É da nossa Cultura, nossa Identidade!
Para o ensinoo de Artes, será maravilhoso!
Excelente matéria!

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