Foi realizada, entre os dias 13 e 17 de junho, a 8ª Mostra de Cinema de Ouro Preto (Cineop), que neste ano abordou os seguintes temas: no eixo histórico, o cinema brasileiro entre o golpe de 1964 e o AI 5; no eixo da preservação, o lugar do audiovisual em tempos de compartilhamento; e no eixo da educação, as experiências e estudos ligados à produção audiovisual com cineastas, professores e estudantes. “A Cineop se dedica a levantar questões e reflexões sobre o Brasil cinematográfico que deve ser preservado. Não importam os embates sociopolíticos, as determinações discursivas, as representações nos meios midiáticos”, discursou Raquel Hallak, uma das coordenadoras do evento. Mais de 55 profissionais do audiovisual, da educação e da área da preservação estiveram presentes. A revistapontocom esteve presente ao evento e traz, abaixo, algumas notícias e reflexões para os leitores.
Confira:
Carta de Ouro Preto
Integrantes da Rede Kino divulgam documento que aponta para a urgência de políticas públicas de produção audiovisual para crianças e adolescentes
MinC retoma editais voltados para a infância
Diretor da Diretoria de Gestão de Políticas Audiovisuais, da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), João Batista da Silva, anuncia intenções da pasta.
“A escola é ineficiente, mas imprescindível”
Secretário da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (MEC), Binho Marques, analisa o papel da escola na atualidade.
O lugar do cinema com o advento da ‘multidão equipada’
Professor Cézar Migliorin, da Universidade Federal Fluminense (UFF), reflete sobre a produção em série de imagens audiovisuais pelos cidadãos.
Estado, audiovisual e educação
Leia o texto apresentado pela professora Rosália Duarte, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
“Se não está na internet, não existe para o jovem”
Especialista e consultor em arquivística audiovisual, o australiano Ray Edmondson afirma que o propósito da preservação é o acesso.