Projeto: Gibiteca na Escola
Instituição: Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado
Localização: Leopoldina, Minas Gerais
As histórias em quadrinhos foram o recurso escolhido por uma professora do município mineiro de Leopoldina, a cerca de 300 km de Belo Horizonte, Minas Gerais, para melhorar o rendimento dos alunos nas aulas de História. Natania Aparecida da Silva Nogueira, da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, criou o projeto Gibiteca na Escola, um dos vencedores da terceira edição do prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação (MEC).
“A gibiteca foi uma forma de incentivar mais a leitura, essencial para as aulas de História. Os textos dos livros didáticos, por vezes, são cansativos para os alunos, que chegam ao Ensino Fundamental acostumados a leituras breves. Alunos que leem mais têm mais facilidade em aprender o conteúdo”, acredita Natania, que leciona na instituição desde 1998, como professora concursada do município.
Segundo a professora, a gibiteca se tornou um grande projeto interdisciplinar que atende cerca de 650 alunos, de todas as idades, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “A cada ano, o número de leitores tem crescido mais na escola e temos promovido atividades que motivam o trabalho voluntário dos mais velhos. Com isto, a comunidade escolar está dando mais importância à escola, que vem ganhando espaço dentro do município”, conta.
Graduada em História, com especialização em História do Brasil, Natania faz mestrado em Ciências Políticas, mas não pretende deixar as aulas que leciona para o Ensino fundamental. “Acho que aulas para estudantes entre 11 e 15 anos são mais produtivas. Existe uma empatia muito maior entre aluno e professor, o que ajuda o meu trabalho e facilita a aprendizagem dos alunos”, justifica.
Natania mantém dois blogs: Brasil: história e ensino http://historiadoensino.blogspot.com e Gibiteca
http://gibitecacom.blogspot.com/2007/03/quadrinhos-e-educao-ensino-da-histria.html
Fonte – Portal MEC
Fala, Pavaroti, muito bom o comentário.
Abraços do amigo FÁBIO DANTAS.
O problema é que muita gente boa ainda não aprendeu a dar valor à ludicidade. Talvez por causa da tradição judaico-cristã que confunde seriedade com sisudez. Um exemplo é no livro “O nome da rosa” em que é travada uma longa discussão a respeito da seriedade de Cristo. P/ os mais caretas ele não ria. Ora, se p/ ser valorizado como pessoa nós temos que ser “sérios”, nós temos que disfarçar o riso e sermos cínicos p/ viver. O uso de quadrinhos e qualquer coisa que desperte o interesse das crianças e jovens como games são válidos, a escola é muuuito chata mesmo. Tem que se valorizar a ludicidade. Afinal de contas nós somos Homo Sapiens, mas somos Homo Ludens também. Abs!