Sou favorável à classificação indicativa para programas de tevê, visto que ela tem um caráter eminentemente pedagógico, informativo e de orientação geral. Penso que as sociedades têm o dever de zelar por suas crianças e adolescentes, trabalhando para o pleno desenvolvimento das potencialidades delas. A tevê é hoje uma instância de socialização, tal qual família e escola, portanto, exerce um papel importante na rede de agentes formadores. É bom que existam orientações mais gerais para os realziadores de tevê e também para a sociedade como um todo sobre aquilo que pode contribuir para a formação das crianças e também sobre o que pode vir a prejudicá-las.
Rosália Duarte
Professora do Departamento de Educação da PUC-Rio. Depoimento concedido ao site do Rio Mídia, em 2007, logo após a aprovação da portaria 1.22o, sobre a classificação indicativa.