Mudança nas faixas de classificação indicativa, remoção da linguagem de libras e classificação de jornalísticos. Essas são algumas das propostas feitas durante o debate público sobre classificação indicativa, promovido pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), do Ministério da Justiça, por cinco meses, via internet, que terminou em abril passado.
O debate, que envolveu TV aberta, TV paga, ONGs e público em geral contou com 56 mil acessos na web. Entre outras solicitações, o SBT pediu a liberação da exibição de conteúdo impróprio para menores de 12 anos a partir das 14 horas (hoje só pode a partir das 20h), e a liberação dos impróprios para menores de 14 anos após as 19h (que vão ao ar após 21h). A operadora Sky defendeu a remoção da linguagem de libras na apresentação da classificação indicativa.
O Instituto Alana sugeriu classificar propagandas e maior fiscalização da programação de TV paga, pedido feito por outras ONGs. Entre as sugestões do público há um entendimento da necessidade de classificação indicativa em jornalísticos.
revistapontocom pergunta: você acha que os programas jornalísticos
também devem ser submetidos à classificação indicativa? Comente abaixo.
De acordo com o Ministério da Justiça, o Ministério Público está analisando o conteúdo desse debate para que seja criada uma única e atualizada Portaria de Classificação Indicativa no país. Hoje há cinco portarias no órgão.
Leia aqui a entrevista concedida por Davi Pires, diretor do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus), do Ministério da Justiça, por ocasião do lançamento da pesquisa.
Acredito que se deve manter os horários de classificação atual e Classificar sim o conteúdo jornalístico. Muitas vezes já ví o meu filho de 4 aninhos assustado com cenas de jornalismo vistas em horário antes das 21h, ou seja, manhã e tarde. E já vi também outras crianças fecharem os olhos com certas cenas em jornais. Também acho que não tem que remover a linguagem de libras na apresentação da classificação indicativa.
E por último deveríamos também ter classificação de publicidade. especialmente de cerveja que abusam da sexualidade feminina e cenas de quase nudismo.