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Turma do Planeta chega em São Paulo, na Biblioteca Parque Villa-Lobos e na 27ª Bienal Internacional do Livro

Na Bienal, sessão de autógrafos acontece no dia 14 e, no dia seguinte, crianças conhecem as histórias no Espaço Infâncias.

Já tem data, hora e local: a Turma do Planeta desembarca em São Paulo no dia 13 de setembro na Biblioteca Parque Villa-Lobos e, no dia seguinte, na 27ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo. A coleção de seis livros, de autoria da escritora e jornalista Silvana Gontijo, acaba de ser lançada pela Editora Autêntica.

Biblioteca Villa-Lobos
Dia 13 – das 15 às 16 horas
Dia 14 – das 16 às 17 horas
Contação de histórias da Turma do Planeta
Silvana e o músico Marcelo Quintanilha


Bienal do Livro
Dia 14 – às 10 horas.
Pavilhão de Exposições do Distrito Anhembi
Estande da Editora Gutenberg (H28).
Sessão de autógrafos

Dia 15 – às 13 horas
Espaço Infâncias
Contação de histórias da Turma do Planeta
Silvana e o músico Marcelo Quintanilha

“Há dois anos, a coletânea foi cedida para os professores da rede municipal do Rio de Janeiro para o emprego de assuntos transversais à matriz curricular do Ensino Fundamental e no desenvolvimento do programa Esse Rio é Meu. Agora, a série foi impressa e publicada pela editora Autêntica e poderá ser encontrada em livrarias de todo o país. Assim professores de diferentes contextos e regiões podem também usar os livros em seus projetos”, comemora.

Mas engana-se quem pensa que os livros são voltados para os educadores. Na prática, os adultos pegam carona nas histórias que foram criadas para encantar e inspirar o público infanto-juvenil.

“Os personagens da Turma do Planeta foram construídos buscando representar a diversidade humana, bem como a pluralidade étnico-cultural e racial brasileiras. Eles se conhecem e se juntam, inicialmente através de um interesse em comum: a música. Por meio dela, vivem as mais incríveis aventuras e, viajando no tempo, conhecem a história e a grandiosidade da diversidade cultural dos povos originários. Dialogam, trocam ideias e aprendem muito. Essa turminha tem uma sorte danada”, brinca Silvana.

O crítico Antônio Sérgio Bueno e professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já leu toda a coleção. E mais do que isso: fez uma resenha crítica de cada obra.

“Ensinar divertindo é a estratégia ideal para um livro que tem crianças como público-alvo. Os leitores talvez nem percebam o quanto estão aprendendo enquanto se divertem com a narrativa. Há inúmeros  exemplos de uma pedagogia de valores e comportamentos que o  livro traz, sem o menor ranço de moralismo. Posso afirmar que os livros não se destinam apenas às crianças, mas podem ser lidos com entusiasmo por pessoas de qualquer idade. Como, aliás, acontece com todas as boas obras chamadas de infantis”, destaca o professor.             

A partir desta semana, a revistapontocom vai publicar as resenhas críticas do professor Antônio Sérgio Bueno. A primeira se refere ao primeiro livro Como tudo começou. Clique aqui e confira.

“Foi elaborada uma grande Alegoria, um simbolismo que abrange o conjunto de toda narrativa. Nada melhor do que uma orquestra ou um conjunto musical para figurar esta alegoria. A Floresta do Beija-Flor Azul é muito mais que um cenário, é um espaço vivo que pode ser visto como o grande protagonista das histórias. Cada elemento da natureza dá sua contribuição de som e silêncio para que a magia se manifeste para o leitor”, complementa o professor.

Quer saber mais sobre cada livro da coleção?

Em Como tudo começou, primeiro volume da série, conta a história dos amigos da turma que se interessam em descobrir como tocar o didgeridoo – um instrumento musical de sopro pouco conhecido no Brasil. Mas, para isso, eles precisam se aventurar fora da cidade e descobrem o mundo mágico da Floresta do Beija-Flor Azul, onde aprendem a viajar no tempo através da música e conhecem os aborígenes australianos

Já em O enigma do trocano, o personagem Zeca, repórter do jornal da escola, ganha de presente um trocano e, para aprender a tocar o instrumento em um lugar tranquilo, vai à Floresta do Beija-Flor Azul com seus amigos. Nesse vale mágico, a turma faz uma viagem no tempo que muda tudo que eles pensavam saber sobre os povos originários do Brasil e sobre como sentir os sons.

As descobertas continuam em Sonhando acordado, terceiro volume, no qual a Turma do Planeta resolve investigar mais sobre o passado do rio Carioca, abrigado pela Floresta do Beija-Flor Azul. Influenciados pela lenda contada por cacique Moabaetê, eles voltam no tempo através da música outra vez e veem, de perto, como os portugueses não foram bons para os indígenas brasileiros, que tiveram de abandonar suas terras, nem para as nossas riquezas naturais, que, aos poucos, foram devastadas.

O desequilíbrio ambiental provocado pela poluição é o tema do quarto livro. Em Agitando a galera, a Turma do Planeta se depara com um cenário preocupante após uma grande tempestade. Começam, então, uma força-tarefa para recuperar o curso d’água utilizando todos os recursos disponíveis a fim de informar e sensibilizar a comunidade sobre os perigos da degradação do meio ambiente e a importância de preservá-lo.

Com o movimento “Carioca, o rio do Rio”, a Turma do Planeta conquista um grande feito em Nas águas do tempoo quinto volume. Ao serem convidados para a roda de conversa do programa de Palé Rezende, uma youtuber e apresentadora com grande visibilidade no país, os amigos se deparam com perguntas desafiadoras e percebem que ainda têm muito a aprender. Determinados a fornecer respostas completas e embasadas, a turma decide embarcar em uma nova aventura para desvendar os mistérios por trás da poluição do rio. 

Por fim, em Um rio que canta e encanta, os jovens se veem correndo contra o tempo para interromper a poluição que ameaça o rio Carioca. Diante do rastro de devastação deixado por uma nova tempestade, os amigos aprendem a importância da união, da resiliência e da busca por soluções sustentáveis. Enfrentando obstáculos aparentemente intransponíveis, eles descobrem que a força da amizade e o poder da ação coletiva podem superar qualquer desafio.

Ilustrados por Mirella Spinelli, os personagens da Turma do Planeta mostram a possibilidade da convivência harmônica na diversidade e as vantagens da colaboração em contraponto à competição, tendo o lúdico como estratégia para construir conhecimento.

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