Por Artur Melo, 10 anos
Estudante do 6º ano do Ensino Fundamental, da Escola Sá Pereira
Essa história é, especialmente, para o Bento.
Tudo pronto para o início da partida. Jogadores em suas posições, torcidas animadas como nunca, juiz e bandeirinhas atentos… e APITA O ÁRBITRO! A bola está em jogo, redonda e doida para ir na gaveta. Fortes emoções num jogo importantíssimo, de final de campeonato. Messi já começa trabalhando a bola com Neymar, que parte para o ataque, tabelando com Suarez. Está muito difícil passar pela zaga de Sérgio Ramos e Pepe. O jeito é voltar a bola para Inesta, mas, Barcelona, com toda a sua classe, vai envolvendo o adversário com o toque de bola…
A bola está, novamente, com o gênio Lionel Messi, que percebe um espaço na zaga adversária e, com sua extrema velocidade e controle de bola, parte para o ataque. Rapidamente, Pepe e Marcelo tentam desarmá-lo, mas Messi dá uma linda caneta em Sérgio Ramos e limpa Marcelo. Fica de cara para o gol.
Como é especial demais para perder um lance desses, Messi realiza o desejo da bola, para o delírio da torcida catalã. Faz um verdadeiro gol de placa. Mas, no futebol nem tudo é alegria e beleza de lances e jogadas. Depois de mais um lindo gol de falta do Messi, no ângulo, alterando o placar para 2 a 0 para o Barça. O atacante Ronando, o Cr7, do Real Madrid, furioso, quer virar o jogo de qualquer jeito, mas… acaba o primeiro tempo!!!
Após os quinze minutos de descanso, a bola rola de novo… Ronaldo vem tabelando a bola com Benzema, que dá um passe majestoso para Cr7 fazer o 2 a 1 no placar, mas antes mesmo de chegar à bola, Cr 7 é puxado por Mascherano. Não houve jeito, o sangue subiu-lhe a cabeça e aproveitando a força de seu preparo físico dá um chute no zagueiro, lesionando-o gravemente.
Confusão armada! Juiz expulsa Cr7. Mascherano urra de dor e sai carregado do campo imediatamente. A torcida se desespera: o craque foi embora. Mas, no futebol, o jogo não pode parar. Nada adiantou essa irritação não contida. O placar continuou o mesmo e o Barça foi campeão.
Tudo isso aconteceu, mas com outros personagens e em outro lugar. Os jogadores eram dois, depois chegaram outros dois. Time completo: Artur, Antônio, Bento e João. Num play no bairro do Humaitá, Rio de Janeiro. Não tinha torcidas, nem juiz nem bandeirinhas, mas tinha gols perdidos, escorregão, irritação, jogo de corpo e… chateação: um jogador no chão, machucado, com braço quebrado e muita dor.
Essa história vai acabar assim sem final. A história do Barça com o Real Madrid terminou, mas a nossa ainda está começando. Vamos ver como o Bento se recupera pra gente terminar esse jogo. Aguarde!
É… Esta foi pro Bento, né?
Realmente é chato se machucar no jogo, mas acontece… Com todo mundo que joga. Mas a gente vai crescendo e melhorando nisso também, aprendendo a fazer as coisas de formas melhor executadas e também a controlar a força, a controlar as emoções que nos desconcentram… Tudo é aprendido com nos esportes… Muito bom.
Mas este texto é bem interessante realmente, porque é a primeira vez que você traz esse tema e porque descreve o movimento, uma série de movimentos precisos… mas muito movimento numa história contada por escrito… bem legal, gostei! Parabéns.
Super abraço, mas devagar, pra não me quebrar! (risos)