A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), conquistou o segundo lugar no Prêmio Péter Murányi 2021-22, na edição “Educação”. A premiação foi concedida como reconhecimento ao projeto Dicionário Excluídos da História. Para esse trabalho, um grupo de participantes da 11ª edição da ONHB, em 2019, realizou pesquisas sobre personagens raramente estudados na historiografia tradicional.
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No trabalho proposto pela ONHB, estudantes de escolas públicas e privadas, com a orientação de professores, produziram quatro páginas de um livro didático onde apresentaram um personagem que avaliaram como relevante, apesar de não ter datas comemorativas, monumentos ou destaque nos livros. O exercício permitiu aos estudantes de diferentes níveis compreenderem o impacto de personagens históricas pouco conhecidas.
“Fiquei muito feliz pelo reconhecimento que o Prêmio traz para o nosso trabalho e, principalmente, para o trabalho de professores e alunos da Educação Básica de todo o país. Sentimos que estamos no caminho certo. É um estímulo para continuarmos.. Nosso objetivo agora é prosseguir, intensificar e continuar com o projeto”, afirma a coordenadora da Olimpíada de História e professora do Instituto de Filosofia e Ciência Humanas (IFCH) da Unicamp, Cristina Meneguello.
O Prêmio Péter Murányi recebeu, neste ano, 208 trabalhos de todo o Brasil. Os vencedores foram selecionados por um júri composto por instituições nacionais e internacionais ligadas à área de educação, integrantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades e membros da sociedade. A Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) ficou em primeiro lugar e o Programa Futuro Cientista, em terceiro.
Para Vera Murányi Kiss, presidente da Fundação Péter Murányi, entidade que promove o prêmio, o trabalho realizado pela Olimpíada de História evidencia a importância do estímulo à educação para o desenvolvimento global do país. “Este é um projeto que atinge diversos objetivos, pois, além dos conteúdos específicos de nossa história, desenvolve um olhar crítico e uma releitura ativa dela”, afirmou.