“Um país se faz com homens e com livros”. A frase, sim, é do imortal Monteiro Lobato. É justamente em homenagem a ele que se comemora no dia 18 de abril, dia do seu nascimento, o dia nacional da literatura infantil. E, talvez, poucos saibam, mas o Brasil vai muito bem obrigado na área. Seja em quantidade e qualidade de autores, seja na quantidade e qualidade das obras. Não é à-toa que o país já levou para casa duas vezes o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário da literatura infanto-juvenil, considerado o Nobel de Literatura para crianças. Em 1982, Lygia Bojunga. E em 2000, Ana Maria Machado.
Com relação à qualidade das obras, a Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil (FNLIJ) realiza anualmente uma seleção criteriosa do que é lançado no mercado. O objetivo é dar publicidade aos melhores títulos editados para crianças e jovens e criar uma base referencial de qualidade, permanentemente atualizada, sobre literatura infantil e juvenil.
Ao todo são 15 categorias. Confira: O Melhor para a Criança; O Melhor para o Jovem; O Melhor Livro de Imagem; O Melhor Livro Informativo; A Melhor Tradução/adaptação (criança/jovem/informativo/reconto); O Melhor Livro de Poesia; O Melhor Livro Teórico; O Melhor Livro Brinquedo; O Melhor Livro de Teatro; O Melhor Livro Reconto; O Melhor Livro de Literatura de Língua Portuguesa; O Melhor Projeto Editorial; Revelação Escritor; Revelação Ilustrador e A Melhor Ilustração.
A revistapontocom traz, abaixo, os ganhadores da última edição.
Uma boa dica para os pais na hora das compras.
Veja os ganhadores da última edição:
O Melhor para a Criança
– O lobo, de Graziela Bozano Hetzel. Ilustração de Elisabeth Teixeira. Editora ManatiO Melhor livro de imagem
– A Onda, de Susy Lee. Editora Cosac NaifyO Melhor livro informativo
– Kafka e a marca do corvo. Romance biográfico sobre a vida e o tempo de Franz Kafka, de Jeanette Rozsas. Geração EditorialO Melhor livro Jovem
– A espada e o novelo, de Dionisio Jacob. Edições SM– Uma ilha chamada livro: contos mínimos sobre ler, escrever e contar, de Heloísa Seixas. Record
O Melhor livro Jovem – Hors-Concours
– Com certeza tenho amor, de Marina Colasanti. Editora Global– Marginal à esquerd, de Angela-Lago. Editora Rhj
– Querida, de Lygia Bojunga. Casa Lygia Bojunga
– Tempo de vôo, de Bartolomeu Campos de Queirós. Edições SM
O Melhor livro de literatura em Língua Portuguesa
– Avó Dezanove e o segredo do soviético, de Ondjaki. Companhia das LetrasO Melhor livro-Brinquedo
– Girafas não sabem dançar, de Giles Andrade. Companhia das LetrinhasO Melhor livro Ilustração – Hors-Concours
– Carvoeirinhos, de Roger Mello. Ilustração Roger Mello. Companhia das LetrinhasO Melhor livro Projeto Editorial
– Av. Paulista, de Carla Caffé. Cosac Naify. Edições SESC SP
O Melhor livro poesia
– Bichos, de Ronaldo Simões. Editora AletriaO Melhor livro Reconto
– Da Vinci das crianças: histórias de Leonardo da Vinci, de José Arrabal Anasor. PaulinasO Melhor livro Teatro
– Os meus balões: o incrível encontro de Júlio Verne com Santos Dumont, de Karen Acioly. RoccoO Melhor livro Teórico
– O professor e a literatura: para pequenos, médios e grandes, de Ligia Cademartori. AutênticaO Melhor livro Tradução/Adaptação Criança
– Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Trad. Nicolau Sevcenko/Luiz Zerbini. Cosac NaifyO Melhor livro Tradução/Adaptação Informativo
– Homens da África, de Ahmadou Kourouma. Trad. Roberta Barni/Giorgio Bacchin. Edições SMO Melhor livro Tradução/Adaptação Jovem
– O arminho dorme, de Xosé A. Neira Cruz. Trad. Nilma Lacerda. Edições SMO Melhor livro Tradução/Adaptação Reconto
– Meus contos africanos, de Nelson Mandela. Trad. Luciana Garcia. Martins FontesPrêmio Especial Tradução Criança
– Onde vivem os monstros, de Maurice Sendak. Trad. Heloisa Jahn Maurice Sendak. Cosac Naify