Fica em cartaz até o dia 16 de junho, no Museu Histórico Nacional, a exposição que traz à tona a relação dos cariocas com os 267 rios que cortam a cidade do Rio de Janeiro por meio da arte contemporânea e de obras históricas em um diálogo inédito.
A mostra “Rios do Rio – as águas doces cariocas, ontem e hoje” conta com obras de artistas do século XIX, como Jean Babtiste Debret e Johan Rugendas, e contemporâneos, como Waltércio Caldas e Mariana Maia.
Uma das inspirações da exposição foi o samba “Eu e o Rio”, do compositor carioca Luís Antônio, que já alertava nos versos a necessidade de preservação dos rios para a sobrevivência humana (“Rio, caminho que anda e vai resmungando quem sabe, uma dor!”).
Para compor o núcleo histórico da exposição, instituições como Arquivo Geral da Cidade, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa, Museu da Chácara do Céu/Museus Castro Maya, Museu Histórico da Cidade do RJ, Museu da Marinha e Museu Histórico Nacional emprestaram obras que têm o tema das águas doces e dos rios como destaque – como as bicas d’água dos antigos chafarizes da Carioca e das Marrecas e a; pintura do Largo do Depósito, realizada por Almiro Reis em 1901.
‘Rios do Rio’ é fruto de mais de um ano de trabalho de Flavia Portela – coordenadora do projeto – e Luciana Frazão, pesquisadora. A curadoria é de Fernanda Pequeno.
Serviço:
Rios do Rio – as águas doces cariocas, ontem e hoje
Local: Museu Histórico Nacional
Endereço: Praça Mal. Âncora S/N – Centro
Temporada: Até 16 de junho
Horário: De terça a sexta, das 10h às 17h30; finais de semana e feriados, das 13h às 17h.
Ingressos: R$ 10 reais (inteira). Aos domingos a entrada é gratuita