O segredo do General

Ação e surpresas na nova história do menino Artur Melo, 10 anos. Confira esta e outras narrativas do estudante carioca.

Por Artur Melo, 10 anos
A
luno do 5º ano do Ensino Fundamental, da Escola Sá Pereira

Havia, antigamente, um país chamado Itotinon e um outro chamado Ranoli. Esses dois países viviam brigando porque um queria a terra do outro, “tinham o olho maior que a barriga”. Um dia, o coronel do Itotinon foi correndo avisar ao general de Exército que o exército inimigo, Renoli, ia atacar. Então, o general de exército quis agir logo, por isso mandou as tropas se prepararem. Itotinon ia atacar primeiro, pegando o inimigo desprevenido. Fizeram todos os combinados para entrarem em ação à noite.

Chegando à noite, o exército de Itotinon já estava preparado. Tinham: cavalos, jipes, tanques de guerra, dois helicópteros e soldados a pé. Foi um tanque que deu o primeiro tiro, alertando o exército inimigo. Como defesa, o exército inimigo mandou dois jipes e três caminhonetes com metralhadoras em cima, que saíram atirando nos dois helicópteros. De tanto atirarem, os dois helicópteros caíram, mas as caminhonetes deram um tremendo azar: eles caíram bem em cima delas e, para completar, o tanque deu um tremendo de um tiro nos dois jipes.

O general de Renoli não desanimou: mandou sua nave atacar, ela saiu atirando e mandou cinco mísseis nos jipes inimigos, explodindo todos eles. Foi então que um soldado, a pé, do Itotinon, deu um tiro de fuzil com atirador snaiper bem no piloto da nave, que caiu. O general de Renoli chamou o seu único helicóptero para fugir, mas mal tinha entrado nele e partido em fuga, o tanque de guerra já lhe deu um tiro fatal. Foi assim que Itotinon conseguiu, finalmente, as terras de Renoli.

Como tinham “o olho maior que a barriga”, nem pensaram no povo que morava lá. Esse povo, porém, era muito esperto e cheio de ideias fantásticas. Alguém descobriu (não se sabe como) que o general que bancava o forte, valente e destemido, na verdade, era um pateta e medroso. Imaginem que ele morria de medo de bruxas, assombrações, fantasmas e até de palhaços e outras coisas do gênero.

Foi então que a população, depois de muito combinar, passou a assustá-lo durante todas as madrugadas. Se fantasiavam, se maquiavam, faziam sons aterrorizantes!

O general foi ficando meio encolhido, meio doido, todo esquisito. Até que um dia, não agüentou mais, convocou o seu exército e voltaram de onde nunca deveriam ter saído.

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Leia também:

– O ladrão Bod
– Torresmo (parte 2)
– Torresmo (parte 1)

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Cleise de Sousa Mattos Mariano
Cleise de Sousa Mattos Mariano
11 anos atrás

Querido Artur,

Adoro as suas histórias.

Parabéns!! Que bom escrever, criar um mundo de sonhos… voar pelo infinito… partir se compromisso de voltar…
É assim que se começa.
É assim que nasce um escritor.

Continue, você vai longe, sabia?

Grande beijo da sua leitora e amiga,

Cleise.

Bete Otero
Bete Otero
11 anos atrás

Olá, Arthur !
Você sempre com idéias na ponta do lápis, ou melhor, da língua, da cabeça… Essa história me lembrou o lema “a união faz a força”, como, por exemplo, é usado na luta dos interesses dos trabalhadores, na bandeira da Bélgica e da Bulgária, no brasão do Haiti, mas acima de tudo, quando exercitamos o “amor em movimento”, quando somos solidários às necessidades, à dor e ao sofrimento das outras pessoas!!!
Parabéns pelo muito que você nos revela e obrigado por compartilhar suas idéias!!!!
Beijinhos,
Bete Otero

MAGNÓLIA
MAGNÓLIA
11 anos atrás

Arthur, seus personagens são muito charmosos e você traz finais surpreendentes para suas histórias!!! parabéns,
beijo,
Magnólia

Luiza
Luiza
11 anos atrás

Oi, Artur!
Não perco por nada as suas histórias. E espero as próximas. Esta lembrou-me meu pai que é militar do exército, mas nadinha frouxo… um cara muito legal!!! Bjs. Luiza

Angela Quintella
Angela Quintella
11 anos atrás

É, Artur, eu também já tive um general na minha vida… Só que não era “frouxo” e lelé como esse de Itotinon. Mais uma vez amei sua história! Espero ansiosamente por novas. Um beijo enorme e parabéns! Angela.

Renata Cristian
Renata Cristian
11 anos atrás

Admirável a sua criatividade, Arthur!!
Estou adorando cada vez mais as suas histórias!!
Parabéns!
beijinhos,
Renata

Cristina Ribeiro
Cristina Ribeiro
11 anos atrás

Ótima essa história!
Adorei a descoberta do ponto fraco do general.
Parabéns Artur!
Cristina

Sylvia de Castro
Sylvia de Castro
11 anos atrás

Adorei, parabéns, Artur, beijos da tia filha de um general muito legal, bem melhor do que esse,
Sylvia

TAnia Cozzi
TAnia Cozzi
11 anos atrás

Artur,
Você é como o povo da sua história – “cheio de ideias fantásticas”!!!!!!!!! Parabéns mais uma vez! É sempre delicioso ler os seu textos!
Um beijo.
Tania

Marcio Mori
Marcio Mori
11 anos atrás

Caríssimo Artur:

Li e apreciei o seu texto. Continue escrevendo estórias (possíveis e impossíveis).
Segue um título (sugestão) para a elaboração de uma possível (ou impossível) estória:
“Os dragões de Libertad contra os guerreiros de Malware”
(Libertad pode ser uma “cidadezinha qualquer”; idem para “Malware”.)

Parabéns!
Abraço fraterno,
Marcio Mori

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