O governo chinês proibiu jornais, editoras e donos de sites de usarem palavras estrangeiras, especialmente em inglês. A Administração Geral de Imprensa e Publicações, órgão estatal que controla a imprensa e as editoras da China, informou que essas palavras estão destruindo a pureza da língua chinesa e determinou que o chinês padrão deve ser a norma.
Siglas e abreviaturas estrangeiras devem ser evitadas, segundo a determinação, que amplia normas que já se aplicavam ao rádio e à TV. Se uma palavra tiver de ser escrita em uma língua estrangeira, deve ser acompanhada de uma explicação em chinês – determinou o órgão.
revistapontocom pergunta:
você aprova a determinação do governo chinês?
Traduções de nomes de pessoas e de lugares estrangeiros devem ser padronizadas. Até o momento, no entanto, a mídia chinesa não parece estar dando muita atenção à medida. No portal chinês Baidu, por exemplo, palavras como punk, rap e iPhone aparecem na grafia original. E a própria agência de notícias oficial do país, Xinhua, usa siglas inglesas como GDP (Gross Domestic Product, ou Produto Interno Bruto) e até UFO (Unidentified Flying Object, Objeto Voador Não Identificado).
Embora a medida possa parecer radical, à primeira vista, penso que ela está correta. No Brasil, certas pessoas, conversando informalmente, falam mais palavras em inglês do que em português. Além de estarmos contribuindo para a desvalorização da língua nacional, fortalecemos um preconceito no que diz respeito à nossa língua. Passa a ser mais “moderno” falar em língua estrangeira.