Estreia nesta terça, dia 8 de janeiro, a 13ª edição do programa Big Brother Brasil. Já passaram pela casa 182 pessoas (52% de mulheres e 48% de homens), de 19 estados do Brasil e até de dois países estrangeiros. Entre os profissionais: um coveiro, uma cartomante e uma policial militar, além de 24 estudantes e 16 modelos, ocupações mais recorrentes. Professores? Foram seis.
veja o gráfico produzido pelo site UOL
Ao longo dos anos, a revistapontocom publicou algumas reflexões sobre o programa, que desperta amor e ódio, mas que mantém uma receita publicitária de causar inveja as emissoras concorrentes. As últimas edições têm faturado, em média, cerca de R$ 400 milhões.
confira a análise que o antropólogo Everardo Rocha, professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, faz sobre o programa.
Mesmo perdendo um pouco de audiência, o programa se reinventa a cada ano, principalmente com a popularização da internet e das redes sociais. Prova disso é o livro “Os Olhos do Grande Irmão – Uma etnografia dos fãs do Big Brother Brasil”, fruto da tese de doutorado do professor Bruno Campanella, defendida em 2010, na Escola de Comunicação da UFRJ. O trabalho ganhou o prêmio de melhor tese da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação.
leia as primeiras páginas do livro
Para o estudante Lucas Guarnieri, de 16 anos, aluno do curso de Roteiro para Novas Mídias, do Colégio NAVE, a queda da audiência tem uma explicação: “A vida das pessoas, em certo momento, começa a se tornar chata de ver”. Segundo ele, a equipe de produção é boa e sabe o que faz. “Com certeza, está planejando grandes novidades. Enquanto aguardamos, que tal pensar se devemos dar mesmo aquela famosa espiadinha”, pondera.
veja o texto de Lucas Guarnieri sobre o sucesso do programa
Já Diego Ribeiro, 18 anos, não desconversa. Para ele, jovens e adultos estão ansiosos para conferir a nova edição. Na avaliação de Diego, as pessoas dizem que não gostam ou que só assistem ao programa para criticar, quando, na verdade, se divertem e muito.
leia o texto de Diego Ribeiro sobre a audiência do programa