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Por uma imprensa ética e responsável

Secretaria de Direitos Humanos e Intervozes lançam documento que orienta a produção jornalística.

Em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Intervozes lançou, no dia 4 de abril, o Guia Mídia e Direitos Humanos que traz subsídios e informações para orientar a produção jornalística ética e responsável de temas relativos aos direitos humanos. Abordando os direitos dos negros, da população LGBT, das mulheres, das pessoas com deficiência, das crianças e adolescentes e da população idosa, o guia oferece para cada segmento: um breve histórico das lutas e acúmulos políticos; marcos legais – principais legislações, calendário de pautas – datas comemorativas ou marcantes; reflexões sobre o enquadramento midiático; dúvidas frequentes na produção das notícias; práticas em comunicação; glossário; e uma guia de fontes – endereços, sites, telefones, filmes e publicações de referência.

Acesse o documento 

O material que compõe o documento foi construído inicialmente a partir de discussões e propostas levantadas durante oficinas realizadas, pelo Intervozes, nas cidades de Brasília, Curitiba, Fortaleza, Salvador e São Paulo, mas também é fruto do acúmulo de diversas organizações e entidades sobre a relação entre mídia e direitos humanos.

A publicação baseia-se na compreensão da mídia como espaço público fundamental de formação de imaginários, representações, hierarquias e identidades. Sabe-se que os cidadãos brasileiros têm nos jornais – impressos, televisivos, radiofônicos ou online – suas principais fontes de informação. Por isso, é preciso que haja responsabilidade/compromisso por parte dos comunicadores/as e profissionais da imprensa.

“De um lado, percebe-se que a omissão, o desrespeito, a construção de estereótipos, o machismo, o sexismo, o racismo, a homofobia, a exposição, a mercantilização e a crimininalização de mulheres, negras e negros, LGBTs, indígenas, crianças e adolescentes, idosas e idosos e pessoas com deficiência são ações que marcam parte da cobertura jornalística brasileira. Por outro lado, algumas iniciativas de comunicadores/as e jornalistas apontam num sentido diferente. Cientes do papel da imprensa na formação de ideias e opiniões, profissionais da área têm dedicado seu trabalho diário à publicação, edição e difusão de conteúdos éticos que levam em consideração os tratados legais, os acúmulos políticos e a diversidade de fontes necessária à produção de conteúdos equilibrados e responsáveis. Tais trabalhos têm contribuído fortemente para a difusão dos direitos destes segmentos historicamente oprimidos e a desconstrução de preconceitos”, destaca trecho do material.

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