A partir de uma proposta baseada na comunicação, o planetapontocom está promovendo encontros para trabalhar a representatividade dos conselheiros de todas as escolas do município de Nova Iguaçu.
O objetivo é incentivar a participação dos diferentes segmentos – pais, alunos, professores, funcionários – na gestão da escola.
O diálogo franco, aberto e colaborativo entre as famílias, os educandos, as equipes de professores, coordenadores e diretores trabalha a democratização da educação para a melhoria da aprendizagem.
Dinâmica reforça a interação dos conselheiros
Decreto no. 7.795, de 24 de Julho de 2007. INSTITUI E REGULAMENTA OS CONSELHOS ESCOLARES NAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOVA IGUAÇU E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. CAPÍTULO I Disposições Gerais Art 1º Ficam instituídos os Conselhos Escolares, órgãos colegiados compostos por representantes da comunidade escolar, que têm como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito das unidades escolares, de acordo com a previsão contida nos Arts. 205 e 206, VI, da Constituição da República Federativa do Brasil e com o Art. 104, II, da Lei Federal no. 9.394/96.
Para trabalhar a comunicação é importante saber como o conselho escolar funciona
Fátima Alves é coordenadora geral dos conselhos escolares da Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu. De acordo com ela, o conselho escolar trabalha para a melhoria da qualidade social a partir da interação de todos. Ele é importante porque descentraliza as ações, dando voz e autonomia para cada segmento. Assim, pais, professores, funcionários e alunos opinam, entendem o funcionamento da escola e começam a trabalhar para a melhoria da qualidade do ensino.
Todos participam e colaboram no conselho escolar
O conselho, composto de 12 a 24 membros, participa da gestão da unidade escolar. Dele fazem parte pais, professores, funcionários e alunos a partir dos dez anos. Os conselhos são renovados a cada dois anos por meio de eleição dos seus próprios segmentos respectivamente. Estes conselheiros, não remunerados, discutem assuntos referentes ao funcionamento financeiro, administrativo e pedagógico da escola. E toda discussão é registrada.
O número de conselheiros varia de acordo com o número de alunos na escola e é paritário, ou seja, contém o mesmo número de integrantes de cada segmento. No caso das creches, apenas os professores, pais e funcionários participam e os diretores das escolas são membros natos.
Dentre os membros, são eleitos também um presidente, um vice-presidente e um secretário. Eles organizam a ata, marcam a hora do encontro e convocam os participantes. O conselho se reúne mensalmente na própria escola de acordo com o calendário escolar e a pauta fica em um lugar visível a todos.
A pauta é feita a partir de temas os mais diversos, podendo ser a manutenção da escola, problemas de luz, uma fechadura quebrada, como também os horários de entrada e saída do aluno e do funcionário; casos de indisciplina e de baixo rendimento na aprendizagem, ou como gastar uma verba. Tudo é discutido e decidido de forma coletiva onde a opinião dos diferentes segmentos tem o mesmo peso. Caso não haja consenso, o assunto vai para votação. Para funcionar de forma efetiva, os membros do conselho devem estar sempre em contato com o seu segmento, canalizando as propostas de pais, alunos, funcionários e professores.
Cartazes com perspectivas de êxito
Todos Aprendem
Angelita Braz é a mãe do David (nove anos) e da Karina (seis anos), eles estudam na Escola Estadual Paulo Roberto. Ela iniciou a sua participação no conselho escolar há pouco tempo e já tem planos de sugerir projetos teatrais. Por enquanto está observando como todos se portam e escutando o que está sendo discutido. Quer aprender.
No início, não entendia a importância do conselho. Hoje já sabe tudo sobre a organização, o método de ensino e as dificuldades da escola e se tornou um membro ativo na melhoria da qualidade da educação. Fazer parte do conselho se tornou um incentivo para a sua própria vida. “Eu percebi a importância de escutar, ajudar e respeitar. Para que haja mudança, a participação de todos é vital. As dificuldades só ocorrem quando os membros faltam às reuniões, pois só é possível concluir as idéias com a opinião de cada professor, aluno, funcionário e pai. O ganho é a melhoria de cada departamento, setor e integrante da escola”, afirma com segurança Angelita.
Ana Maria Moreira da Silva trabalha na limpeza dessa mesma escola. A partir do momento em que começou a participar do conselho, passou a se sentir mais útil. Ela leva sugestões e coopera com o programa ‘Adote uma criança com dificuldade de aprendizagem’. Como o professor, ela conversa, apóia e orienta os alunos durante o seu horário livre.
Quando começou a ajudar os educandos, teve consciência do coletivo e percebeu que na escola não existem mais as barreiras que distanciam pais, alunos, professores e funcionários. Todos passaram a interagir e a trabalhar juntos pela melhoria da qualidade do ensino. Hoje a escola é um espaço aberto que abriga e escuta cada membro. Nenhuma decisão é tomada por uma só pessoa.
Ana Maria explica como trabalha: “Após as reuniões eu relato tudo o que foi discutido, peço opinião, converso e estimulo. Faço isso para motivar e fazer com que cada membro do meu segmento participe das decisões da escola. Levo o meu relatório para a diretora, que também conversa com os funcionários e retorna o que foi discutido na próxima reunião”. Para Ana Maria, todos passaram a exercer uma função maior do que a estabelecida pelo o seu cargo. Todos começaram a trabalhar para o bem estar geral.
ANA PAULA mãe de aluno isso nos faz sentir uma profunda tristeza e a desacreditar que alguma coisa sera feita em torno disso .pois quando vamos perguntar sobre o ocorrido eles nos dão patadas na secretaria.
como pode computadores taõ grandes sumirem de dentro da escola se so o diretor e a mafia dele tem as chaves da sala ele quer acuzar a comunidade mas todos sabemos que esses computadores ja não se encontravam na escola a muinto tempo.