No dia 19 de fevereiro, um grupo de profissionais de diferentes áreas que lidam com a temática infância e cultura no Brasil entregou, em mãos, ao secretário-geral do Conselho Nacional de Políticas Culturais, Bernardo Machado, um Plano de trabalho quadrienal (2014/2018) como subsídio para que o Ministério da Cultura (MinC) estabeleça uma política cultural específica para a infância brasileira.
“Consideramos a Cultura da Infância como transversal a todo o Ministério da Cultura e entendemos a rica diversidade cultural brasileira que constitui a identidade nacional como o suporte fundamental para o desenvolvimento de suas ações, também em articulação com as demais pastas. Com base nesta percepção – e tendo em vista o disposto na Meta 47 do Plano Nacional de Cultura 2012 [que reitera a importância de se investir na área da infância] –, surge a possibilidade de estabelecer um marco definitivo no MinC, com a implantação inédita de uma política de Estado em relação à Cultura Infância,sem prejuízo de ações periódicas de cada gestão governamental, sempre atenta às exigências de cada contexto”, destaca o texto.
O documento propõem 16 projetos. Entre eles estão a criação do Prêmio Nacional Cultura Infância, com o objetivo de valorizar os melhores trabalhos, o Museu da Infância, um núcleo de documentação, bem como ações voltadas para a música, leitura e brincadeira. Clique aqui e leia o documento na íntegra.
O plano é assinado por 32 representantes da sociedade civil, entre eles a diretora Karen Acioly, o cartunista e diretor do Cecip, Claudis Ceccon, a coordenadora da mostra de cinema infantil de Florianópolis, Luiza Lins, o diretor do instituto zero a seis, João Figueiró, e a coordenadora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Beth Serra. O documento foi apresentado ao Conselho, no dia 19, por Karen Acioly. No dia seguinte, foi apreciado pelo colegiado e aprovado por unanimidade. Está, agora, em análise no MinC.