Classificação indicativa: Ministério da Justiça divulga resultado de pesquisa

classificacao indicativa   simbolos_classifcacao_indicativa  

Promover uma maior divulgação dos símbolos da Classificação Indicativa e seus respectivos significados (conforme foto acima), estabelecer parcerias com escolas com o objetivo de divulgar entre crianças e jovens o objetivo das ações e avançar na fiscalização da programação de TV aberta e fechada. Estes foram os pontos principais levantados e defendidos pelos participantes do 1º Seminário Internacional de Classificação Indicativa. Realizado nos dias 26 e 27 de novembro, em Brasília, o encontro reuniu jornalistas, advogados, juízes, professores, pesquisadores e produtores de mídia.

Na ocasião, foi divulgado o resultado da pesquisa Radiodifusão de Conteúdo Inadequado: a Classificação Indicativa e os Direitos Humanos, realizada, em 2008, pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (Dejus) do Ministério da Justiça. De acordo com o Dejus, o levantamento permitiu confrontar as respostas de crianças, adolescentes e adultos quanto à percepção da Classificação Indicativa veiculada pelas emissoras brasileiras. Cerca de quatro mil pessoas foram entrevistadas.

A revistapontocom reproduz, abaixo, os principais resultados:

– 70,8% reconhecem o significado dos símbolos da Classificação Indicativa.
– 21,5% não reconhecem os símbolos da Classificação Indicativa.
– 15,8% dos adultos afirmam que o conjunto de símbolos aparece muito rápido na tela da TV.
– 12,5% afirmam que os símbolos não são bem compreendidos, pois falta áudio na mensagem.
– 8,7% afirmam que os símbolos não são bem compreendidos, pois aparecem pequenos.
– 75,4% das crianças e dos adolescentes reconhecem existir conteúdos impróprios na TV.
– 74,8% dos adultos têm algum nível de preocupação com o que crianças/adolescentes veem. 
– 51% afirmam usar a classificação para escolher o que sua família irá assistir.
– 74,2% dos adultos veem necessidade de controle externo.
–  54,4% indicaram a classificação por faixa e horário o melhor instrumento de controle.
– 36,9% manifestaram-se favoráveis à censura.
– 42,3%  das crianças afirmam ser a mãe  a pessoa responsável pelo controle da programação.
– 19,4%  das crianças afirmam ser o pai a pessoa responsável pelo controle da programação.
– 45,2% das crianças e dos adolescentes dizem obedecer às restrições dos pais.
– 47%  das crianças e dos adolescentes dizem cumprir parcialmente às restrições.
– 4,3% das crianças e dos adolescentes afirmam desobedecer às restrições.
– 14,6% dos adultos dizem que se preocupam com a influência das cenas de sexo.
– 27,7% dos adultos dizem que se preocupam com a influência das cenas de violência.
– 12,5% dos adultos dizem que se preocupam com a influência das cenas de droga.
– 15,8% dos adultos dizem que se preocupam com o que as crianças imitam da TV.

Faça aqui o seu cadastro e receba nossa news

0 0 votos
Avaliação
Inscrever-se
Notificar de
guest

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

1 Comentário
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
yuri
yuri
14 anos atrás

Eu acho que ninguém respeita as classicações indicativas. Já não respeitão as leis de fora. Por que vão respeitar uma classificação?

Categorias

Arquivos

Tags

Você pode gostar