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Os jovens e o Facebook

A pedido da revistapontocom, grupo de quatro adolescentes traça um histórico de seu envolvimento com o Facebook.


Por Marcus Tavares

O namoro já tem tempo: de três a quatro anos. Período mais do que suficiente para avaliar a relação, a intimidade. Caroline Rieger, Leandro Barbosa, Lennon Medeiros e Mario Andrey são quatro jovens estudantes, todos com 18 anos, e que têm em comum o Facebook, Aliás, eles e todos os adolescentes da geração. A revistapontocom entrevistou os quatro jovens com o objetivo de traçar o envolvimento deles com o Facebook nos últimos anos.

Conectados 24 horas por dia, eles dizem que conseguem fazer uma auto-avaliação, positiva, dos usos e desusos da rede social, que se tornou uma espécie de ‘acessório’. Suas falas parecem indicar um maior amadurecimento no sentido de serem mais responsáveis pelos conteúdos que postam nos dias de hoje.

Os depoimentos também revelam que o grupo percebe que a rede social tem um papel de disseminação da informação muito maior e importante do que imaginavam. Os jovens continuam vendo a rede como lugar de divertimento, mas também – e principalmente – de possibilidades profissionais. E neste sentido, a questão do privado e do público vem à tona. Leia as respostas dos adolescentes e faça suas reflexões.

Confira:

revistapontocom – Desde quando você tem conta no Facebook?
Caroline Rieger Desde o início de 2011.
Leandro Barbosa – Desde 2010.
Lennon Medeiros – Por volta de 2008, mas só passei a usa-lo efetivamente em 2011.
Mario Andrey – Desde o final do ano de 2010.

revistapontocom – Alguém ensinou você a usar o Facebook?
Caroline Rieger – Não. Como era uma rede social bem conhecida, entrei e simplesmente comecei a usar. Fui lendo as funções para saber o que elas faziam e para onde as informações iam. Não tem muito mistério, né? Acho que qualquer um que saiba ler consegue usar sem ser ensinado.
Leandro Barbosa – Não. Aprendi sozinho como em todas as redes sociais.
Lennon Medeiros – Não.
Mario Andrey – Aprendi o básico com um amigo (adicionar, aceitar amigos e editar perfil). Depois fui descobrindo coisas novas e aprendendo sozinho.

revistapontocom – Você diria que algum tempo atrás você usava o Facebook para…
Caroline Rieger – Quando entrei, o intuito era manter um grupo de estudos que antes estava no Orkut, mas depois tornou-se uma rede social para conversar e socializar com pessoas.
Leandro Barbosa – Apenas para me manter em dia com as redes sociais.
Lennon Medeiros – Lazer. Vídeos, fotos e afins. Eu usava apenas para diversão.
Mario Andrey – Para fuxicar as fotos de amigos, tentar saber o dia a dia da galera.

revistapontocom – E, hoje, você usa o Facebook para…
Caroline Rieger – Para manter contato com amigos e receber uma série de informações relevantes como vagas de estágio. E claro, para uma boa diversão porque disso o Facebook está cheio!
Leandro Barbosa – Para tudo, desde diversão e comunicação até contatos profissionais.
Lennon Medeiros – Para  me conectar. Hoje eu entendo a ferramenta poderosa que esta rede social é como meio de comunicação.
Mario Andrey – Hoje o facebook substitui o antigo MSN, com um messenger fácil de utilizar e rápido (com aplicativo para celular e tablet). Serve para jogar diversos games de variados temas e podemos acompanhar páginas de empresas, sites e páginas de humor. O Facebook uniu toda a vasta internet, incluindo os websites, em um só lugar. Inclusive, a galera usa o Face cada vez mais como uma espécie de twitter, contando o dia a dia por meio dos posts e fotos.

revistapontocom – Você diria que algum tempo atrás você agia no Facebook de uma forma….
Caroline Rieger – Eu agia como se este fosse apenas uma rede qualquer e não havia ainda a percepção de que também poderia ser um canal onde eu poderia mostrar, da minha maneira, o que eu sou.
Leandro Barbosa – Agia de uma forma mais descontraída e despreocupada com a opinião do outro.
Lennon Medeiros – Imatura. Não somente por falta de instrução, como por falta de experiência. Eu utilizava sem aproveitar muito o que a rede tinha para me oferecer. Além de não utilizar todas as ferramentas corretamente, acabava incomodando as pessoas com postagens, convites e mensagens incoerentes com o que o ambiente desta rede social comporta.
Mario Andrey – Agia de forma mais curiosa na vida das pessoas.

revistapontocom – Você diria que hoje você age no Facebook de uma forma….
Caroline Rieger – Hoje é diferente e ajo no Facebook “compartilhando” tudo de mim que acho relevante. Um pouco do que faço na faculdade, dos meus gostos pessoais, notícias interessantes e momentos.
Leandro Barbosa Tendo em vista que profissionalmente sou avaliado em todas as redes possíveis, me comporto de forma mais séria no Facebook, mantendo outro tipo de postura.
Lennon Medeiros – Mais situada. Apesar de ainda não conseguir aproveitar tudo que o Facebook oferece, utilizo muito melhor do que anos atrás.
Mario Andrey – Hoje eu tenho mais receio de publicar qualquer coisa. As pessoas estão divulgando demais o seu particular. Sinceramente, não me sinto bem com muita exposição. Entretanto, o Facebook é a plataforma onde recebo notícias e novidades das coisas que realmente quero saber.

revistapontocom –  Você acha então que, ao longo desses anos de uso, você mudou a sua relação com o Facebook?
Caroline Rieger – Sim, com o Facebook e com a rede de pessoas que nele estão, porque todos mudaram. Todos mudam suas relações a todo o momento e influenciam outros comportamentos, inclusive no Facebook. Talvez não tenha sido eu quem mudou, mas, sim, os outros que me fizeram mudar. Só sei que, de alguma forma, hoje olho para trás e vejo mudanças.
Leandro Barbosa – Sim. Virou uma rede social que encontro de tudo, profissionalmente ou pessoalmente.
Lennon Medeiros – Sim. Entendo que conforme o tempo passou, eu me habituei não só ao Facebook, mas à internet como um todo. Fui aprendendo a me comportar nessa rede.
Mario Andrey – Mudei, além de acessá-la a cada dia com mais frequência. Pelo crescimento de usuários, procurei ser cada vez mais restrito com as publicações. Prefiro usar o Face para conversar com amigos e saber as novidades. Mas não é minha praia contar para todo mundo a minha vida particular.

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Paulo Angelo do Vale
10 anos atrás

Estou sendo bloqueado. No Facebook e no jornal “O Tempo”, de BH-MG.Seria por motivos políticos? Não seria o caso de quem me processem se eu estiver errado? O que comento vejo na mídia, especialmente na Internet. Google, Ask, Govome, etc, me explicam melhor se não consigo entender tamanha sujeira. Tenho 74 anos mas, luto por um Brasil melhor desde criança. Nunca fui a favor da impunidade de corruptos que zombam da nossa justiça. Ou o Brasil acaba com a impunidade ou a impunidade acaba com o Brasil. Vejo hoje o Brasil dos meus netos. Nem meus filhos aproveitarão o Brasil dos meus sonhos que agora se incia. Vamos ter eleições e teremos também vândalos, bandidos de todas as espécies contratados pela oposição desesperada na ânsia de preparar um golpe de estado. Eles não têm candidatos. Os que tinham estão envolvidos com a justiça. Se não prevenirmos à população muitos fatos graves acontecerão. Foi assim em 1964. Empresários, latifundiários e a igreja conservador se uniram às Forças Armadas que João Goulart entregou em mãos suspeitas e houve o golpe e 22 anos de ditadura . Anos terríveis.

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