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Eduardo Paes e seu projeto de Educação

Educação: o que eu quero para minha cidade? Este é o slogan da campanha da revistapontocom.Conheça a proposta e participe. Abaixo, você confere a entrevista concedida pelo candidato Eduardo Paes à Prefeitura do Rio. A entrevista não foi publicada junto a dos outros candidatos (Aspasia Camargo, Otavio Leite, Marcelo Freixo e Rodrigo Maia), pois as respostas, enviadas pela assessoria do candidato à reeleição, chegaram depois do fechamento da última edição da revistapontocom.

As entrevistas aqui publicadas não traduzem a opinião da revistapontocom. Sua publicação obedece ao propósito de promover o debate da política pública municipal de educação, no Brasil, com ênfase no Rio de Janeiro, e de refletir as diversas tendências de pensamento. O espaço está aberto a todos os interessados em se manifestar.

 

Por Marcus Tavares

revistapontocom – 
Como o senhor avalia a qualidade da Educação pública no município do Rio?
Eduardo Paes – O resultado do Ideb, recém divulgado pelo Ministério da Educação, mostrou que estamos no caminho certo. Ficamos entre as cinco melhores capitais do Brasil no Ensino Fundamental e fomos a que mais cresceu no país com relação ao Ideb 2009 no 2º segmento. O que havia no Rio antes era um equívoco pedagógico, com o absurdo da aprovação automática, mas dei um fim nisso assim que assumi, foi meu primeiro ato como prefeito. O carioca tem de ter orgulho da rede municipal de ensino, que apesar de ser a maior do país está em visível crescimento de qualidade. Contratamos 18 mil professores, diminuímos o índice de analfabetos de 13,6% em 2008 para 6,5% em 2011, alfabetizando mais de 25 mil alunos, com o programa de reforço escolar. Criamos os Espaços de Desenvolvimento Infantil, já são 87 unidades, além das Escolas do Amanhã, um novo modelo de gestão e ensino que hoje atende a 107 mil alunos em 152 unidades de áreas de risco.  É um grande desafio de gestão, mas também um grande ativo para a cidade do Rio de Janeiro. Se tivermos uma secretária de Educação competente, como é o caso da Claudia Costin, e adotarmos as políticas públicas corretas, chegaremos ao primeiro lugar no Ideb nos dois segmentos até 2016.

revistapontocom
– Quais são os dez principais desafios da Educação pública municipal do Rio?
Eduardo Paes – 1º) Obter uma nota média, entre as escolas públicas municipais, igual ou superior a 6,0 para os anos iniciais e igual ou superior a 5,0 para os anos finais no Ideb, em 2015; 2º) Chegar a 2016 em primeiro lugar no ranking do ensino público entre as capitais; 3º) Ter 240 mil crianças estudando em tempo integral até 2016; 4º) Manter o Programa Reforço Escolar, que já realfabetizou 25,5 mil alunos e está realfabetizando outros 7 mil; 5º) Garantir o ensino da língua inglesa a todas as crianças do 1º ao 9º anos até 2014; 6º) Manter as Escolas do Amanhã, um projeto de ensino em tempo integral que tem como objetivo diminuir a taxa de evasão escolar e melhorar o desempenho de alunos em áreas socialmente vulneráveis; 7º) Dar à Educação Infantil a atenção que ela merece, com a criação de mais 30 mil vagas e a construção de mais 120 EDIs entre 2013 e 2016; 8º) Continuar reforçando o quadro de professores, evitando que voltemos a sofrer com o drama do déficit de profissionais; 9º) Atingir o índice de pelo menos 95% das crianças com 7 anos de idade alfabetizadas nas escolas públicas do município ao final de 2016; 10º) E continuar motivando os profissionais da educação. Atualmente, nas escolas que batem as metas, os funcionários ganham até um salário e meio como prêmio.

revistapontocom –
 O senhor conhece o dia a dia das escolas municipais e de seus professores ou é algo distante de sua realidade?
Eduardo Paes – Faço questão de ser um prefeito presente. Eu gosto de visitar as escolas, comer com as crianças no refeitório, conversar com os professores, porteiros e merendeiras. Esse contato com os profissionais é fundamental para o gestor público e ajuda a humanizar as decisões que são tomadas no gabinete.

revistapontocom – Qual é a proposta de sua campanha para a área da Educação? Existe algum documento? Podemos ter acesso?
Eduardo Paes – As nossas propostas para todas as áreas estão sendo amplamente divulgadas na campanha, inclusive no nosso site (http://www.eduardopaes15.com.br/um-rio-para-todos/), no link “Um Rio para Todos”, onde é possível fazer o download do programa completo. Para os próximos quatro anos, caso reeleito, a política para a educação será uma continuidade dos projetos que temos implantado, desde 2009, com sucesso. Como disse anteriormente, as estatísticas comprovam o avanço na qualidade da educação do Rio. Mas sabemos que ainda temos muito para fazer. Nossos compromissos estão listados nos dez principais desafios acima. Entre eles, eu destacaria as nossas metas de atingir o primeiro lugar do Ideb entre as capitais até 2016 e de aumentar para 240 mil o número de alunos estudando em tempo integral.

revistapontocomSe eleito, o que é possível ser feito em curto prazo? Há alguma prioridade?
Eduardo Paes – O aumento de vagas na Educação Infantil tem sido uma das nossas prioridades. Já criamos cerca de 30 mil novas vagas para creche e pré-escola. Fizemos 87 EDIs, as nossas supercreches. Nos próximos quatro anos, vamos criar mais 30 mil vagas. A previsão é inaugurarmos 30 EDIs já em 2013. Entre 2013 e 2016, serão abertos 30 EDIs por ano, totalizando 120 no período. Em média, cada EDI oferece vagas para 250 crianças. Também no ano que vem, vamos inaugurar mais 11 unidades de Ginásio Experimental, além das 19 já existentes.

revistapontocom – O que está sendo realizado pela atual gestão da secretaria municipal de Educação que merece ter continuidade? O que é preciso mudar de imediato?
Eduardo Paes – O que precisava acabar de imediato era a aprovação automática. E foi o que fiz no meu primeiro dia na prefeitura. De lá para cá, a Secretaria de Educação, sob o comando da Claudia Costin, tem realizado um excelente trabalho e obtido bons resultados. Daremos continuidade a todos os projetos, como as Escolas do Amanhã, o Ginásio Experimental, o programa Reforço Escolar, a construção de novos EDIs, a expansão do ensino de inglês para todos os alunos do 1º ao 9º anos e a ampliação da oferta de ensino em tempo integral na rede.

revistapontocom – Pode-se dizer que a educação será prioridade em seu governo? Como um prefeito pode, de fato, torná-la prioritária entre tantas demandas?
Eduardo Paes – Educação e Saúde sempre foram e continuarão sendo as minhas prioridades. Costumo dizer que o Rio parou de se lamentar do passado e começou a olhar para frente, para o futuro. A secretária de Educação trabalha em parceria com os professores. Estabelecemos metas e alcançamos todas, tais como acabar com a aprovação automática, contratar mais professores, investir em qualificação e remuneração, triplicar o número de vagas em creches e instituir aulas de reforço. E, se quisermos sonhar com um futuro melhor para essa cidade, temos que começar dando a melhor educação a esses pequenos cariocas.

revistapontocom – Por que professores, funcionários, estudantes e suas famílias deveriam votar no senhor para prefeito?
Eduardo Paes – Em menos de quatro anos, conseguimos reverter um quadro triste na educação do município. Quando assumimos, identificamos 28 mil analfabetos funcionais na rede municipal. Eram crianças que passavam de ano, mas continuavam analfabetas. Elas eram vítimas de um sistema equivocado. Em três anos, colocamos o Rio entre as cinco melhores capitais no ensino fundamental no país. Até 2016, continuaremos avançando e queremos chegar ao topo do ranking. Para isso, vamos continuar trabalhando sério, seguindo o caminho que vem dando excelentes resultados nos últimos anos.

revistapontocom – Se eleito, que perfil de secretário de educação o senhor buscaria?
Eduardo Paes – Se reeleito, não deixo a Cláudia Costin sair de jeito nenhum. Ela vem desempenhando um excelente trabalho, que foi coroado com os resultados do Ideb 2011. Esse sucesso veio a partir de uma política de reordenamento gerencial da rede municipal de ensino, com destaque para o fim da aprovação automática, a execução de programas de realfabetização, para acabar com o analfabetismo funcional, e eliminação da defasagem entre a idade do estudante e a série em que está matriculado. Foi um trabalho feito com muita dedicação, parceria e planejamento.

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