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História em quadrinhos na sala de aula. Por que não?

Artigo aborda a HQ no processo de aprendizagem.

Por Marcus Tavares

Não importa: seja qual for a geração – analógica, millenials ou centennial -, os quadrinhos fazem sucesso entre crianças, jovens e adultos. Me diga quem não curte uma boa história em quadrinhos? Nos dias de hoje, não faltam publicações, personagens e diferentes narrativas e formatos de HQs. Com o avanço das mídias digitais e sociais e a proliferação, inclusive, dos fandons houve um crescimento tanto na produção quanto no consumo de quadrinhos, ao menos é o que aponta o mercado mundial.

Para quem curte o tema, é tempo de celebração. Aqui no Brasil, comemora-se o Dia Nacional do Quadrinho, no dia 30 de janeiro. A festividade acontece desde 1984. Por quê? Porque foi nesta data, no ano de 1896, que o cartunista Ângelo Agostini, italiano radicado no Brasil, publicou aquela que se considera ser a primeira história em quadrinhos brasileira: As aventuras de Nhô-Quim, ou impressões de uma viagem à corte, na então revista Vida Fluminense. A HQ narra as experiências de um caipira perdido na cidade grande.

“Embora outras obras utilizando a linguagem quadrinhística tenham sido veiculadas no país antes dela, a história de Agostini é a primeira a concentrar vários dos elementos que caracterizam os quadrinhos: publicada em sequência, com personagem fixo e com enquadramentos verdadeiramente cinematográficos. Assim, considerando a importância da data, a Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), a partir de 1984, decidiu instituir o dia 30 de janeiro como o Dia do Quadrinho Nacional, dedicado à valorização desse meio de manifestação artística no país e à consagração de seus mestres, bem como à divulgação do trabalho dos artistas dos quadrinhos, de todas as formas possíveis”, explica Waldomiro Vergueiro, professor titular aposentado da ECA/USP e fundador e coordenador do Observatório de Histórias em Quadrinhos, também na ECA/USP.

Por falar no professor Waldomiro Vergueiro, ele e o professor Roberto Elísio dos Santos, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, escreveram um artigo bem interessante que merece ser lido pelos docentes: Histórias em quadrinhos no processo de aprendizado: da teoria à prática (clique aqui e leia).

Trata-se de um artigo que traz a história da HQ na educação brasileira e elementos para pensar o seu uso na sala de aula. “Após décadas de rejeição por parte dos educadores, no final dos anos 1990 as histórias em quadrinhos começaram a conquistar seu espaço nas salas de aula brasileiras. No entanto, apesar dos avanços conseguidos, ainda é preciso adequar as aplicações possíveis deste produto cultural às necessidades do processo de aprendizado. Nesse sentido, neste artigo temos por objetivo fomentar e nortear o uso apropriado das narrativas sequenciais nas práticas educativas, discutindo os possíveis caminhos para sua implementação”, eis o resumo do texto.

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