Um velho assunto e uma nova pesquisa. Cerca de 85% de uma amostra de 253 professores de Ensino Médio de escolas públicas estaduais de Campinas não se sente confiante para utilizar as atuais tecnologias no dia a dia escolar. É o que revela o estudo de doutorado de Cacilda Encarnação Augusto Alvarenga, defendida este ano na Faculdade de Educação da Unicamp.
Alvarenga investigou a autoeficácia – crença do indivíduo na sua capacidade de planejar e executar determinadas ações para atingir determinados resultados ou desempenhos – do professor frente às tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino escolar, mais especificamente o computador e seus recursos.
De acordo com o estudo, a autoeficácia dos professores analisados é moderada, significando que é preciso trabalhar/capacitar melhor os professores no uso de tecnologia. A pontuação média dos pesquisados foi de 3.60, em uma escala de 1 a 6 pontos.
Segundo a professora, cursos de formação ou o simples acesso às tecnologias podem colaborar para que os professores adquirem mais habilidade para usar o computador e para ensinar com o auxílio das tecnologias, o que aumentaria, portanto, a autoeficácia dos docentes.
“Mas o fato de um professor ter autoeficácia baixa hoje, para usar as tecnologias com seus alunos, não significa que amanhã ou daqui a um mês ela ainda será baixa”, explica a pesquisadora.
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Fonte – Jornal da Unicamp
Estudo semelhante deveria ser realizado junto aos professores da Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro, com o objetivo de avaliar o impacto da distribuição de notebooks na qualidade de seu trabalho e no uso que os profissionais fizeram dessas máquinas. Aliás, até hoje não sei exatamente o que o governo do Estado pretendeu com esse “presentinho”. Os computadores foram simplesmente entregues; posteriormente não recebi nenhuma orientação quanto ao seu uso e nem fui consultado sobre de que modo utilizei o PC. Será que o governo gastou o dinheiro do contribuinte só para fazer marketing? Será?!