Confira os cinco autores das melhores reflexões sobre a pergunta acima, proposta pela revistapontocom para celebrar, hoje, Dia 15 de outubro, o Dia do Professor. As professoras receberão, gratuitamente, o livro Por dentro dos meios, do planetapontocom que traz uma análise e dicas sobre a importância do uso das diversas linguagens de mídia na sala de aula.
Feliz Dia do Professor!
—>
A palavra Educação tem múltiplos significados e se tratando das escolas, como um todo, podemos afirmar que a sociedade de hoje passou para os professores o papel de educar, aquela educação base, que vem de casa, ou deveria vir. Pouquíssimas famílias conseguem cumprir este papel de educação familiar. Infelizmente por conta da transformação sociopolítica e econômica da nossa sociedade e mundo, os responsáveis das famílias se ausentam por horas e dias sem conseguir acompanhar seus filhos e filhas, empurrando a escola esta função a mais. E nesse vai e vem de histórias, tropeços e vitórias, vai rolando a tão chamada educação. A escola, o professor ficou com mais este papel: EDUCAR. Educar para aprender, para somar, para compartilhar e para saber viver melhor diante do enorme gigante da irresponsabilidade social que gira sem parar. E como? Lançando mão de seu tempo de aula, de seus conteúdos e planejamentos a cumprir e de sua missão de visão e futuro a realizar. Neste sentido, assim se insere no Projeto Político Pedagógico mais um item: Educação Familiar.
“Faça o necessário, depois o possível, de repente, você, estará fazendo o impossível.”
Autor desconhecido
Cristiane de Souza Couto
Professora
—>
Em uma sociedade midiática, como a atual, o educador é na realidade um coautor de conhecimentos juntamente com seus alunos, reelaborando conceitos através do confronto de informações obtidas por meio de diversas fontes e através da comparação, levando os alunos a questionarem o que parecia estar pronto e acabado. A educação nasce no convívio consciente com o outro, na troca de vivências, informações, exemplos práticos e dinâmicos, que possibilitam mudanças e amadurecimento nos aspectos sócio-cognitivo, emocional e cultural. Quem educa quem e como esse processo ocorre? Bem, na realidade uns aprendemos com os outros no convívio, na prática, na troca ou até mesmo na imitação dos exemplos, no confronto e na formação de ideias próprias. Na sociedade da “infoeducomunicação”, o processo educativo pode ocorrer através dos recursos midiáticos, que favorecem a troca e construção do conhecimento, por exemplo, as redes sociais, jogos virtuais, comunidades, blogs, portais, sites, entre muitos outros. Como diria o educador Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” (Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p.79). Esse mundo de vasta informação, educação e comunicação, hoje, pode estar bem na frente dos alunos e educadores seja pela TV, rádio, jornais e revistas, pelo celular ou até mesmo pelo computador e outros recursos tecnológicos. A educação se faz na coletividade e não isoladamente, pois todos somos detentores de algum tipo de saber, basta apenas estar disposto a compartilhar, confrontar e reformular os conhecimentos.
Deise Borges Barbosa Lourenço
Professora
—>
Tudo na vida é troca. Na educação não é diferente. Ela é um ato de socialização, interação e integração. Aprendemos e ensinamos há todo momento. Seja com o aluno, com os pais, com os filhos ou com qualquer outra pessoa. Aprendemos até com a natureza, pois quando fazemos algo de errado ela reclama. Os animais nos ensinam e nós, ensinamos a eles. Aprendemos com nossos erros e acertos e dos outros, também. Aprendemos desde o minuto em que somos fecundados até o último suspiro. Não há um único ser que não tenha algo a aprender ou a ensinar, desde o mais humilde ao mais sábio. Portanto, todos ensinam e todos aprendem. Como? Trocando os ensinamentos!
Helena Lazzaro Fernandes
Professora
—>
Hoje, educar é sinônimo de compartilhar, colaborar. É no conjunto de saberes compartilhados entre todos, professores, alunos, dirigentes e mídias, que se faz mais do que uma escola ou um sistema educacional, mas um povo. O saber está em tudo, do conhecimento científico ao popular, e é este saber que deve circular e ser entendido, compartilhado, vivido. Sábio hoje é aquele que promove o respeito às diferentes culturas, o desenvolvimento sustentável, o conhecimento e reflexão sobre os problemas nacionais, a compaixão com as dificuldades e limitações de cada um. Aquele que ouve, discute, reflete e age em prol de uma educação para e por todos. As novas tecnologias, uso do computador e internet, são recursos importantes na comunicação e no aprendizado, mas uma educação de verdade, onde todos participam deve promover acima de tudo, independente da utilização de recursos tecnológicos, o diálogo.
Josefina Giacomini Kiefer
Professora
—>
Todos nós. Não há relação afetiva, emocional e social que não ocorra a troca. E onde há troca, haverá um aprendizado. Em todos os momentos de nossa vida, do nascer até ao envelhecer. Em alguns momentos, uma troca dolorosa, em outra, prazerosa. Mas, uma troca. Aprendemos com os alunos, com discípulos, com pessoas, mais simples e mais complexas. Aprendemos com o erudito e com o analfabeto, por completo. Engana-se quem acredita que o professor, o educador e ou mestre são os únicos com a grande tarefa de educar. Quando conseguirmos retirar a venda que nos cobre os olhos, poderemos ver que o conhecimento pode ser adquirido de forma autodidata, mas o aprendizado depende da relação humana. Relação de troca. Sou grata, quantas vezes me fizeram aprender e reaprender o meu ver. Hoje, aprendo de outro modo, o ver e o ouvir. Aprendo e ensino em outra função, mas também educo. Educo pai, mãe, filhos e irmãos. Em todo e qualquer estabelecimento de ensino, em qualquer função se educa, mesmo quem pensa que não. Toda a sociedade tem a função de educar: pais, mães, médicos, motoristas, guardas de trânsito, cozinheiros, todos. Sem exceção. Inacreditavelmente escutei um profissional de ensino dizer não quer ser Educador, mas apenas um instrutor, repassar conhecimento, como um orador. Como se o conhecimento não fosse construído diante de tantas e tantas pesquisas ao longo dos tempos. Para que seja comprovado e aprovado. Quantas Alexandrias foram queimadas! Quantos conhecimentos foram perdidos e roubados! Quantas vidas foram doadas! Tentamos instruir meninos e meninas para os valores legais e construtivos e assistimos diante de nossos olhos a uma suposta evolução social, onde valores são vendidos de forma deturpada, inconsequente e corrupta. O homem nem mais como moeda legal! Inconscientemente evitamos a troca e consequentemente o aprendizado! Isso faz lembrar um trecho de uma música: “Quem é que vai pagar por isso?”, do Lobão. “Quem é que vai pagar por isso?”
Patricia da Silva Nascimento
Professora
Gostaria de ler os artigos da Revista ponto com.
Agradeço a oportunidade.
Novamente, deixo a seguinte mensagem abaixo, já que estamos em 21/02/2014 e ainda nenhuma dessas “senhoras” ainda se mexeu.
Gostaria de fazer uma espécie de “chamamento” para que as Stas. ELIANE CAMPOS SOUSA E MARIA IZILDA CAMPOS SOUZA da empresa Jusem localizada na Rua General Osório, 1212- 10 andar- Centro- Campinas-SP se retratem junto a Jupira Lucas Zucchetti.Os emails enviados foram ignorados.Ao passo que buscava o diálogo de forma pacifica e pacifica mesmo. E no contato pessoal fui tratada com ironia. Fica aqui o registro e novamente a solicitação de RETRATAÇÃO.(Esse texto foi escrito, por Jupira Lucas Zucchetti, peço desculpas ao leitores se coloquei o nome da empresa delas acima, mas é para chamar a atenção, e que esse tipo de comportamento de indiferença e de pessoas que se acham melhores que outras jamais volte a se repetir com mais ninguém.Por que o respeito deve vir em primeiro lugar de ambas as partes).
COMPORTAMENTO QUE DIZEM SER “HUMANO”. SERÁ??!!
Gostaria de relatar um fato, aliás, é um exemplo de nunca a se adotar por nenhuma empresa. Inclusive essa história tem duas personagens que fazem questão de continuarem “ilustres”. As Stas. ELIANE CAMPOS SOUSA E MARIA IZILDA CAMPOS da empresa Jusem localizada na Rua General Osório, 1212- 10 andar- Centro- Campinas- SP. Que usam o silêncio como uma tática psicológica quando são confrontadas de frente. Se formos analisar friamente, geralmente o silêncio, a indiferença são usadas como táticas psicólogicas. E até “tortura psicológica”. Não, não é exagero, é a realidade de pessoas que agem ao seu “bel prazer” sem se incomodar com o que causam a terceiros. O mais contraditório de tudo isso é que a Sta. MARIA IZILDA CAMPOS é psicóloga, olha que contradição. Geralmente um profissional que deveria ter o dom da palavra, e de prevenir que doenças psicossomáticas não ocorram, acaba fazendo o oposto.Agora fica a pergunta: será que pessoas que agem assim com terceiros devem ou tem o direito de exigir respeito dos outros??!! Funciona mais ou menos igual a um video mostrado a alguns dias atrás num telejornal em que três garotas na escola massacravam uma quarta garota, e várias pessoas em volta apenas olhavam, olhavam e olhavam a “paisagem”. Ou seja, são pessoas desse tipo que a sociedade cria, e que os outros fingem que não vêem??!! É isso???!!!! Já pararam para pensar no que trabalha na sua empresa, ou na sua casa, ou algo assim??!!! É o comportamento observado que realmente diferencia se uma pessoa tem caráter ou não. Se foge das situações ou as encara de frente. Pensem nisso.
O ABUSO A MENORES
Muito se fala dos abusos aos menores. Mas já chegaram a perceber também que hoje em dia muitas mães deixam as meninas se vestirem e irem para a escolas como verdadeiras “mulheres” em corpos de crianças??!! Basta olhar os batons, unhas pintadas, enfim, uma precocidade fora de época. Depois ainda não se sabe ao certo os motivos de tantas gravidez na adolescência. Dos percentuais altos de pedofilia. Ou seja, uma coisa incentiva a outra. É só observar. Não acha??
Jupira Lucas Zucchetti
(Contabilista em Campinas-SP)
Srs. Fui uma das cntempladas, mas até o momento (18/12/2011) não recebi o tão esperado livro. Já enviei dois e-mails e não obtive resposta.
Att.,
Helena Lazzaro Fernandes
Excelente matéria para todos nós, naõ apenas, professores ou pessoas envolvidas com EDUCAÇÃO e, sim, para todos nós cidadãos que nos preocupamos com um futuro melhor para aqueles que vão chegar e para os que, aqui estão e vão fazer o futuro!
A grande escola do mundo é a VIDA!
Acredito que mesmo aquela pessoa com poucas chances, mas que traz consigo uma vontade de crescer moralmente e espiritualmente, que acredita no ser humano mais humano, com valores arraigados ao seu ser, estará contribuindo para que o outro esteja sendo educado.
Nos educamos mutuamente, é só querermos, pois a interação e a mediação ocorre todo tempo: quando fazemos sinal para um ônibus e o motorista passa direto, não pensando que podemos estar querendo chegar a algum lugar com hora marcada, quando não damos informação correta a alguém que nos solicita e, tantas outras situações que nos colocam em posição de refletirmos sobre os atos, reclamarmos aos órgãos devidos e pensarmos em nossas atitudes e nas do outro.Podemos com humildade falarmos sobre a questão com quem está ao nosso lado, mesmo nos sendo um estranho, mas, assim, estaremos cumprindo a nossa parte.
QUEM EDUCA e COMO EDUCA, na SOCIEDADE MODERNA, não está, somente, na escola e nas mãos do professor, está no conjunto que é a SOCIEDADE contribuindo para um mundo melhor, com qualidade de vida e consciência de que cada um é responsável fazendo a sua parte.