No dia dos povos indígenas (19 de abril), o planetapontocom deseja que todos os cidadãos conheçam e reconheçam a importância dos povos originários daqui do Brasil e do mundo. Respeito, valorização e atenção são três palavras-chave para que a celebração seja, de fato e de direito, comemorada todos os dias, por adultos e pelas crianças. A Turma do Planeta faz coro.
A coleção Turma do Planeta, de autoria de Silvana Gontijo, presidente do planetapontocom, ao promover a conscientização ambiental, resgata e enaltece a importância dos povos originários. A obra foi criada para inspirar professores e estudantes da Educação Básica
“Os personagens da Turma do Planeta foram construídos buscando representar a diversidade humana, bem como a pluralidade étnico-cultural e racial brasileiras. Eles se conhecem e se juntam, inicialmente através de um interesse em comum: a música. Através dela, vivem as mais incríveis aventuras e, em algumas delas, conhecem a história e a grandiosidade da diversidade cultural dos povos originários. Dialogam, trocam ideias e aprendem muito. Essa turminha tem uma sorte danada”, brinca Silvana.
Em Como tudo começou, primeiro volume da série, conta a história dos amigos da turma que se interessam em descobrir como tocar o didgeridoo – um instrumento musical de sopro pouco conhecido no Brasil. Mas, para isso, eles precisam se aventurar fora da cidade e descobrem o mundo mágico da Floresta do Beija-Flor Azul, onde aprendem a viajar no tempo através da música e conhecem os aborígenes australianos
Já em O enigma do trocano, o personagem Zeca, repórter do jornal da escola, ganha de presente um trocano e, para aprender a tocar o instrumento em um lugar tranquilo, vai à Floresta do Beija-Flor Azul com seus amigos. Nesse vale mágico, a turma faz uma viagem no tempo que muda tudo que eles pensavam saber sobre os povos originários do Brasil e sobre como sentir os sons.
As descobertas continuam em Sonhando acordado, terceiro volume, no qual a Turma do Planeta resolve investigar mais sobre o passado do rio Carioca, abrigado pela Floresta do Beija-Flor Azul. Influenciados pela lenda contada por cacique Moabaetê, eles voltam no tempo através da música outra vez e veem, de perto, como os portugueses não foram bons para os indígenas brasileiros, que tiveram de abandonar suas terras, nem para as nossas riquezas naturais, que, aos poucos, foram devastadas.
O desequilíbrio ambiental provocado pela poluição é o tema do quarto livro. Em Agitando a galera, a Turma do Planeta se depara com um cenário preocupante após uma grande tempestade. Começam, então, uma força-tarefa para recuperar o curso d’água utilizando todos os recursos disponíveis a fim de informar e sensibilizar a comunidade sobre os perigos da degradação do meio ambiente e a importância de preservá-lo.
Com o movimento “Carioca, o rio do Rio”, a Turma do Planeta conquista um grande feito em Nas águas do tempo, o quinto volume. Ao serem convidados para a roda de conversa do programa de Palé Rezende, uma youtuber e apresentadora com grande visibilidade no país, os amigos se deparam com perguntas desafiadoras e percebem que ainda têm muito a aprender. Determinados a fornecer respostas completas e embasadas, a turma decide embarcar em uma nova aventura para desvendar os mistérios por trás da poluição do rio.
Por fim, em Um rio que canta e encanta, os jovens se veem correndo contra o tempo para interromper a poluição que ameaça o rio Carioca. Diante do rastro de devastação deixado por uma nova tempestade, os amigos aprendem a importância da união, da resiliência e da busca por soluções sustentáveis. Enfrentando obstáculos aparentemente intransponíveis, eles descobrem que a força da amizade e o poder da ação coletiva podem superar qualquer desafio.
Ilustrados por Mirella Spinelli, os personagens da Turma do Planeta mostram a possibilidade da convivência harmônica na diversidade e as vantagens da colaboração em contraponto à competição, tendo o lúdico como estratégia para construir conhecimento.