Redes sociais

Redes sociais na sala de aula?

Não é sempre que a sala de aula pode estar ao redor dos alunos, mas ela pode estar ao alcance de um clique no celular

Não é sempre que a sala de aula pode estar ao redor dos alunos, mas ela pode estar ao alcance de um clique no celular

De acordo com os termos de uso das principais redes sociais usadas no mundo, as crianças já podem criar suas contas e participar da vida social online a partir dos 13 anos. Ao mesmo tempo em que elas passam a ter acesso a infinitas informações, também ficam expostas a um volume de dados muito maior do que normalmente estão preparadas para processar. Um grande poder, uma grande possibilidade de exposição e, por isso mesmo, uma grande responsabilidade para os adultos responsáveis por sua segurança e bem estar.

De dentro da sala de aula, fica a pergunta: como a rotina pedagógica do aluno pode fazer com que ele use as redes sociais da melhor maneira possível? Como podemos fazer uma ferramenta tão poderosa ajudar na educação, em vez de ser apenas uma distração a mais?

É um desafio do professor estar sempre atento às novas ferramentas e às novas tendências de comportamento, principalmente dos adolescentes. Entretanto, não é fácil dar conta de planejar atividades totalmente integradas com todas as novidades o tempo todo.

Para ajudar, a professora britânica Manuela Willbold dá algumas dicas sobre como usar as redes sociais na formação educacional de jovens e adolescentes. Ela é especialista em aprendizagem digital e responsável por uma série de publicações sobre a relação dos alunos com a tecnologia e o uso das redes sociais em sala de aula.

Uma vantagem de participar das primeiras experiências é ajudar a se habituar com bons conteúdos, que sejam construtivos e confiáveis. Além dos memes e das notícias, existem páginas de ciências e assuntos gerais que fazem postagens educativas atrativas.

Cada vez mais há um investimento das grandes instituições em transmitir conteúdos engajantes, principalmente com viés de conhecimento. É uma ótima oportunidade para expandir o contato do estudante com a educação para além da sala de aula. Valem dicas de instituições educacionais, páginas de curiosidades e fontes confiáveis de informação educativa.

Ainda de acordo com a professora, outra facilidade que a rede social traz é ser um ambiente mais engajante para praticar a comunicação e a escrita dos alunos. Uma alternativa é criar grupos da turma no Facebook para trocar informações dentro e fora da sala de aula.

Escolher uma série com propósito educativo e incentivar debates sobre o conteúdo pode ser um benefício duplo: usa o entretenimento para ajudar os alunos a enxergarem temas construtivos nos produtos midiáticos e, ao mesmo tempo, incentiva o debate crítico e a comunicação escrita.

São iniciativas simples, que ao mesmo tempo também ajudam o professor motivado a se manter integrado ao universo das redes sociais. Usar a zona de conforto dos alunos de forma natural e orgânica pode ser o diferencial entre uma turma apática e uma turma engajada.

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