No Brasil, sempre há quem diga que é normal ter gente vivendo na pobreza absoluta, sem comida, sem água tratada em casa, ou até mesmo sem casa, morando na rua, com esgoto a céu aberto, com atendimento à saúde precário, com crianças em salas de aula superlotadas onde aprendem muito pouco, sem internet de qualidade, com um transporte público caro e humilhante e, todos os anos, com um número absurdo de assassinatos, sobretudo de negros. Isso, sem falar nos presídios superlotados, na corrupção generalizada, nos rios poluídos, nas matas devastadas, no racismo, feminicídio, homofobia e em todo o agrotóxico que envenena nossa alimentação. Será mesmo que é para esse normal desumano que queremos voltar?
Não, afirma o grupo de comunicadores e expoentes de iniciativas de desenvolvimento social, direitos da criança, educação e saúde, entre outros, que está à frente do movimento Brasil sem pobreza.
“O pacto Brasil Sem Pobreza é um movimento nacional que quer acabar com a pobreza absoluta. Não temos vínculos partidários ou religiosos e buscamos alianças com todas as iniciativas que perseguem objetivos semelhantes. Respeitamos os Direitos Humanos, valorizamos a diversidade e a ciência. Estamos lançando um desafio ao país. Sabemos que o Brasil tem recursos e competência técnica para acabar com a miséria e que, mais importante, a sociedade brasileira tem a firme vontade e o direito de viver em uma nação mais ética e mais justa”, destaca o grupo em seu site.
Como uma das primeiras iniciativas, o grupo vem mobilizando a sociedade no apoio à causa, assinando e participando do pacto. Quer saber mais? Acesse o manifesto.