Dia mundial do meio ambiente

Campanha deste ano é contra o desperdício de comida. Confira nova publicação voltada para as crianças.

A campanha deste ano do Dia Mundial do Meio Ambiente vai reforçar a importância do combate ao desperdício de alimento no planeta. Com o título Pensar.Comer.Conservar – diga não ao desperdício, a campanha visa diminuir a enorme quantidade de alimentos próprios para o consumo que é desperdiçada por consumidores e comerciantes. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas fora por ano. Isso é equivalente ao produzido na África Subsaariana no mesmo período. Uma em cada sete pessoas no mundo passa fome e mais de 20 mil crianças com menos de cinco anos morrem todos os dias por conta de desnutrição.

A proposta deste ano é fazer com que as pessoas reavaliem suas escolhas relativas à alimentação. Enquanto o planeta luta para garantir recursos para sustentar uma população de sete bilhões de pessoas – que deve chegar a nove bilhões até 2050 – a FAO estima que um terço da produção de comida é perdida. O desperdício de alimentos é um enorme consumidor de recursos naturais e um contribuinte para impactos negativos no meio ambiente.

Se a comida não é consumida, isso significa que todos os recursos usados na sua produção também são perdidos. São necessários, por exemplo, mil litros de água para produzir um litro de leite. Cada hambúrguer consome 16 mil litros de água por meio de ração para o gado. E gases estufas são emitidos ao longo de toda a cadeia de produção. A produção global de alimentos ocupa 25% das terras habitáveis e é responsável por 70% do consumo de água potável, 80% do desmatamento e 30% das emissões de gases estufas.

A Mongólia, que está priorizando a transição para uma Economia Verde nos principais setores da sua economia e promovendo a conscientização ambiental dos seus jovens, foi o país escolhido para sediar as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente em 2013. O país aprovou uma lei contra a poluição atmosférica impulsionado pelo crescimento populacional e o uso de carvão na capital, Ulã Bator. Desde 2010, a Mongólia suspendeu todos os pedidos de criação de minas até que uma legislação atualizada seja estabelecida, com o argumento de proteger o ambiente mineral e o meio de subsistências de povos tradicionais.

Por lá também, Iniciativas de conscientização sobre conservação ambiental se tornaram mais comuns. Dias nacionais para plantar mudas e combater a desertificação e a escassez de água fizeram com que mais de 2 milhões de árvores fosse plantadas nas regiões desérticas desde 2011. O país também tem um grande potencial em captação de energia solar, em especial na região de Gobi. “Nosso governo mostrou seu comprometimento com ações ambientais por meio de ações concretas. Espero que a nossa liderança e a organização deste importante evento possa mostrar ao mundo que a mudança é possível”, declarou o Vice-Ministro do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Verde da Mongólia, Tulga Buya. 

Saiba mais no site da campanha Pensar.Comer.Conservar

Publicação para as crianças

No Brasil, não faltam publicações voltadas para crianças e adolescentes sobre a importância da preservação do meio ambiente. Uma das mais recentes chama-se ‘Almanaque Ecológico do Lucas”. O livro chama a atenção da sustentabilidade do planeta de uma maneira divertida e interessante.

Apresentado pelo personagem Lucas, o duende ecológico, o almanaque apresenta textos com uma linguagem simples e didática, ilustrações e passatempos. Com o objetivo de dar suporte aos professores que buscam conteúdo e atividades de apoio à educação ambiental, a iniciativa da criação do almanaque foi desenvolvida pelo cartunista Léo Valença que, em 2010, organizou um livro de coletânea intitulado “Aquecimento Global em cartuns”, reunindo cartunistas de vários cantos do país na publicação.

A poluição dos rios e mares, a destruição das florestas, o desmatamento em geral, o problema do lixo nas grandes cidades, o avanço tecnológico versus preservação da natureza, entre outros problemas ambientais, são colocados ao leitor, de maneira a conscientizá-lo da necessidade de ver o que se passa ao seu redor e de agir de maneira a não contribuir para o aprofundamento dos problemas.

Mais informações sobre o livro no site da editora PoD – Print On Demand 

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