Institucional

O Planetapontocom é uma OSCIP cuja missão é desenvolver soluções inovadoras para a educação.

Nossa história

A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público planetapontocom nasceu em 2004, como um espaço de debates e estudos sobre inovação na educação e na cultura brasileira, com ênfase na midiaeducação e no universo digital.

As mudanças tecnológicas contínuas alteram de forma radical a vida em sociedade, sobretudo nos ambientes produtivos e educacionais 9famílias, escolas e aprendizado profissional).

O planetapontocom entende que seu papel, portanto é trazer para as instituições que contribuem para a formação da pessoa, do cidadão e do profissional apoio metodológico para a criação de ambientes educacionais colaborativos, produtivos e harmoniosos.

Seus métodos se baseiam na ideia de preservar as características individuais e explorar as aptidões, vocações e talentos pessoais.

Bases teóricas:

  • Midiaeducação
  • Educação Interdimensional
  • Método Sistêmico
  • MatrixWorks


Em 1998, antes de a instituição ter sido constituída como figura jurídica, o primeiro grupo de estudiosos que a constituíram[1], com o patrocínio cultural da Embratel sobre o impacto das tecnologias de comunicação e suas mensagens, em indivíduos e sociedades, ao longo da história da humanidade. O resultado foi publicado no livro “O Mundo em Comunicação” de Silvana Gontijo e debatido no seminário de mesmo nome, realizado no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, em outubro de 1998. Todas essas ações propiciaram a construção de metodologias midiaeducativas para os ensinos Fundamental e Médio.

A seguir, a IBM apoiou e patrocinou o desenvolvimento da primeira experiência de educação à distância em Midiaeducação, para professores, o curso “Por Dentro dos Meios”. De 2005 a 2008 o planetapontocom  formou professores e gestores das escolas engajadas no programa Tonomundo, que aconteceu nos municípios de pior IDH, nos 27 estados brasileiros. Concomitantemente  foram formados mais de três mil professores e gestores de redes estaduais e municipais de dezessete estados brasileiros.

A partir de 2006 iniciou-se o trabalho de parceria para a criaçãoe implementação dos NAVEs – Núcleos Avançados em Educação, escolas públicas de ensino Médio profissionalizante, a partir das parcerias entre as Secretarias estaduais de Educação de Pernambucoe e do Rio de janeiro e o Instituto Oi Futuro.  Em 2006, foi fundada a primeira escola – em recife – e em 2008, no Rio de Janeiro. Também nos NAVEs o planetapontocom desenvolveu e aplicou o Curso Técnico de Roteiros para Mídias Digitais e criou e implementou os espaços de Midiaeducação, os MDEs, nas duas escolas.

Em agosto de 2009 o planetapontocom estabeleceu uma parceria como Discovery Education Partnership e a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro para a implementação dos Centros de Aprendizagem nas escolas da rede, com foco na cultura digital.

Em 2010 foi realizada a primeira formação para Conselheiros Escolares em parceria com a UNESCO. O resultado desse processo foi a criação e produção do livro “Bom Conselho”, cujo conteúdo mostra a importância da representatividade na construção de uma escola participativa e do Conselho escolar como agente transformador.

Nesse ano também foi lançada a revistapontocom, a primeira revista digital dedicada à inovação na educação, cultura digital e meio ambiente.

Em 2012 iniciou-se o desenvolvimento de uma plataforma digital para a gestão qualificada das informações, das escolas – Plataforma LOGIN.  Trata-se de uma solução inovadora que associa uma plataforma virtual a uma metodologia exclusiva de treinamento presencial para a rede de usuários do serviço. Por meio do LOGIN as instituições de ensino parceiras puderam registrar todas as atividades escolares transformando-as em patrimônio e conhecimento próprios.

Ao longo de sua existência, o planetapontocom implantou diversos projetos culturais e educativos:

  • Desatando os nós de ensino e aprendizagem
  • Monitoria de Mídia
  • Cultura e Cidadania
  • Educação com e por Meio de Causas
  • Movimento “Carioca, o rio do Rio”
  • Cursos Eletivos ( MatrixWorks, Cultura Digital e Midiaeducação)


Entre os projetos do planetapontocom destaca-se a “Turma do Planeta”, um ecossistema de brincadeiras pedagógicas e culturais voltado para os segmentos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, com ênfase no meio ambiente, na cultura de paz, na pluralidade cultural e na convivência harmônica entre os diferentes.  É um universo de personagens ficcionais criados para servir de conteúdo para ferramentas pedagógicas através da diversão e do entretenimento. São oito crianças, seis animais e uma árvore que dão vida a livros, HQs, sites e jogos  dentro dos mais modernos conceitos de edutainment, ou seja, educaçãoo + entretenimento.

A partir de 2014, a teoria de Silvana Gontijo – “Educação com e por Meio de Causas” ganha concretude e se desdobra no projeto “Esse Rio É Meu”, que hoje ganha escala  com o programa nacional “Cidades, salvem seus rios!”.

O Esse Rio É Meu é um desdobramento do projeto piloto “Carioca, o rio do Rio” que teve início em outubro de 2014. Em parceria com as escolas públicas e privadas situadas na bacia do rio Carioca chegamos à sociedade e comunidades, num projeto que ganhou a imprensa e apresentou em um curto espaço de temporesultados surpreendentes:

  • Mais de 60 matérias em jornais, revistas, rádios sites e TVs no primeiro ano.
  • O tombamento do rio Carioca, (primeiro no Brasil) como patrimônio cultural e histórico, pelo INEPAC.
  • A limpeza de sua parte visível em 1 ano e 6 meses do começo da ação.
  • A busca de soluções para o saneamento tratando o esgoto.
  • O fortalecimento das atividades de reciclagem dos resíduos sólidos.
  • O restauro da estação da Mãe D’ Água, um monumento do século XVIII que foi uma das justificativas para que o rio dos cariocas fosse tombado como patrimônio histórico e cultural.
  • Transformação do antigo valão em área de lazer e turismo ecológico.


Desde 2019, o planetapontocom  vem implementando, no município do rio de Janeiro, o projeto “Esse Rio É Meu”, que integra o programa de abrangência nacional  “Cidades, salvem seus rios!”. Consiste em uma ação educativa, ao longo de dois anos letivos , voltada para o protagonismo infanto-juvenil, nas escolas da rede Municipal. A ideia central do projeto é motivar e mobilizar as escolas a trabalharem pela recuperação e preservação do rio mais próximo a elas, ao mesmo tempo em que integram os conteúdos curriculares de forma interdisciplinar, através das ações voltadas para a solução dos problemas do seu rio.

A partir de visitas à bacia, aulas vivas e pesquisas para conhecerem as condições socioambientais do rio e do território, professores e alunos refletm sobre o papel de cada um na recuperação do seu rio, como protagonistas da ação de transformar sua realidade: “Educação com e por Meio de Causas”

Dois pressupostos:

do ponto de vista pedagógico trabalhar de forma interdisciplinar usando o rio como fator de articulação entre os conteúdos curriculares de língua portuguesa, história, geografia, ciências e matemática, trabalhando em paralelo as competências socioemocionais;

  • do ponto de vista socioambiental reproduzir os resultados do projeto piloto – Carioca, o rio do Rio.


Para tanto foram produzidos conteúdos para professores e alunos dos segmentos Educação Infantil, Ensino fundamental 1 e Ensino fundamental 2.  Todo esse material, mais vídeos e conteúdos de apoio, está disponível em uma plataforma contendo, na área de cada município, um mapa interativo dos rios e escolas georeferenciadas daquele território municipal.  A plataforma de mesmo nome pode ser acessada livremente no link  https://esserioemeu.org/

O planetapontocom  tem uma ampla rede de parceiros e histórico de participaçãoo em conselhos e outras interfaces como: Comitês das Bacias Hidrográficas, CEBDS, UNICEF, Conselho Consultivo do Parque Nacional da Tijuca, COPPE/UFRJ, Fiocruz, IBASE, Green Nation, ABEPEducom, The Matrixworks Institut, Associação Viva Cosme Velho, OMA-Brasil, INEPAC, Porvir, Polo digital de recife, Secretarias Municipais e estaduais de educação, Secretarias Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, Instituto oi Futuro, Discovery Channel, Grupo Editorial Autêntica, rede Globo, Rádio Tupi, Rádio Roquete Pinto, Hitmaker, Alter, Shark, entre outros, somos signatários do Pacto Global da ONU e do Greening Education Partnership.

[1] Integrantes do grupo  inicial que deu origem ao planetapontocom: Ana Lagôa, Cecilia von Feilitzen, Eduardo Monteiro, Márcia Stein, Silvana Gontijo.

Valores

Bases Conceituais

Midiaeducação

Para o planetapontocom midiaeducação é um conceito que se traduz em um trabalho educativo sobre os meios, com os meios e através dos meios. Sobre os meios, refere-se ao estudo e análise dos conteúdos presentes nos diferentes meios e suas linguagens. Com os meios, trata-se  do uso dos meios e suas linguagens como ferramenta de apoio às atividades didáticas. E através dos meios, diz respeito à produção de conteúdos curriculares para e com os meios, em sala de aula e, também, a educação a distância ou virtual, quando o meio se transforma no ambiente em que os processos de ensino-aprendizagem ocorrem.

Educação interdimensional

Idealizada por Antônio Carlos Gomes da Costa – pedagogo, um dos grandes personagens da história da educação brasileira – a educação interdimensional é uma proposta pedagógica voltada para a formação humana, que propõe ações educativas que contemplem, além da dimensão “logos” (razão), outras dimensões do humano como a dimensão “pathos” (afetividade), do “eros” (corporeidade) e do “mythos” (espiritualidade).

As práticas educativas inovadoras propostas pelo planetapontocom estão impregnadas das ideias de Gomes da Costa sendo elas: educação para valores, protagonismo infanto-juvenil, enculturamento digital e cultura da trabalhabilidade.

Conheça mais sobre a educação interdimensional e a trajetória de Gomes da Costa clicando aqui.

Pensamento sistêmico​

É um conjunto de princípios gerais, lapidados ao longo do século XX, que pretende propor novo paradigma à ciência tendo como foco o olhar para o todo, em contrapartida ao olhar fragmentado, reducionista da ciência moderna. O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica, mas acredita que ela não oferece parâmetros suficientes para o desenvolvimento humano. Tem como pressupostos o reconhecimento: da complexidade do universo – buscando a compreensão dos acontecimentos em relação ao contexto em que ocorrem; do dinamismo das situações – convivendo com a contínua mutação dos sistemas; e por último, de que não existem realidades objetivas – elas são constituídas a partir da interação dos sujeitos com o mundo a sua volta. O mundo, sob essa perspectiva, passa a ser entendido e pensado em termo de sistemas – conjunto de elementos em interação. A partir disso, o foco passa a estar nas relações, interações entre esses elementos.

Equipe

Conselheiros