Terminou no dia 5 de novembro a 3ª edição do Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira). O evento, que aconteceu no Centro Histórico de Itabira, em Minas Gerais, teve como tema ‘arte, literatura e correspondências’. Silvana Gontijo, presidente do planetapontocom e idealizadora do programa Esse Rio é Meu, esteve presente em dois momentos.
No primeiro, teve a oportunidade de conversar com as crianças da rede municipal de Itabira (Escola Municipal Coronel José Batista e Escola Municipal Efigenia Alves Pereira), apresentando a mais nova personagem da Turma do Planeta: Flora, a loba guará. E no segundo, dividiu a apresentação com o cientista político Sérgio Abranches, na mesa Cidade sem Rio.
“Foram duas oportunidades valiosas onde pude reiterar a importância de olharmos para a natureza, para os nossos rios. Infelizmente, a humanidade foi perdendo a capacidade de ler a natureza. A competência de olhar para uma planta, para um rio degradado, e se perguntar: o que posso fazer? O que tenho a ver com isso?”, destacou.
Na roda de conversa com as crianças, Silvana explicou que a personagem Flora foi inspirada na cidade de Itabira, na fauna e flora da região. “A cidade de Itabira é uma grande inspiração e a razão da criação da Flora”, contou, acrescentando que será lançado, em breve, um grande concurso para achar, entre as crianças do município, a voz da personagem. Na ocasião, as crianças se comprometeram a ajudar a Flora na recuperação dos rios de Itapira.
Na mesa Cidade sem Rio, Silvana anunciou a criação do programa Rios Literários que pretende pesquisar, reunir e divulgar os autores – e suas histórias – que envolvem os rios brasileiros. Apresentou detalhes sobre o programa Esse Rio é Meu, explicou que o município do Itabira foi o segundo do país a participar do programa e convidou a professora Marcilene do Patrocínio, do CMEI Dinorah Alvarenga, localizado no Bairro Chapada, para contar como o programa foi desenvolvido na unidade escolar. “Foi um projeto maravilhoso no qual conseguimos conscientizar as crianças e toda a comunidade, chamando a atenção, inclusive, do poder público. Aprendi com as crianças que nunca podemos subestimá-las”, finalizou Marcilene.