Durante a pandemia, o Canal Futura acelerou a entrega de uma série de serviços e produtos educacionais previstos para 2020. Entre videoaulas, podcasts, cursos on-line, o CDF (Clube Desafio Futura) ganhou atualizações importantes, com a criação de salas e jornadas customizadas para parceiros e usuários. Agora, o game oferece a experiência para que professores possam colocar seu conteúdo desenvolvido em sala de aula para uma nova dinâmica com os estudantes. Dessa forma, o jogo responde a mais uma demanda do seu público de educadores e investe na ampliação de conteúdo no contexto da pandemia. Mais perguntas sobre a Covid-19 foram inseridas nas salas de atualidades.
Para conhecer a dinâmica do game, a revistapontocom conversou com José Brito, publicitário, jornalista, mestre em Ciências Sociais e gerente do Canal Futura na Fundação Roberto Marinho (FRM). Leia a entrevista!
O que motivou a criação do game CDF?
O Clube Desafio Futura surgiu como uma oportunidade para o Canal Futura dialogar mais com parte importante do seu público de educadores e estudantes, que já o acompanhavam pela TV e passaram a ter a oportunidade de interagir conosco por múltiplas plataformas. Começou como uma iniciativa na web, em 2013. A partir de 2016, acompanhando a convergência de meios, lançou a versão para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. A partir daí encontrou uma oportunidade de ampliar o relacionamento com jovens interessados em aplicativos de perguntas e respostas.
Com mais de 10 mil perguntas na plataforma, o CDF permitiu que diversas ações de marketing direto fossem realizadas, como ativação de eventos online, produção de vídeos tutoriais no Youtube para jogadores e ainda a organização de concursos culturais. O jogo educativo é dividido em diversas salas e jornadas, onde os usuários podem responder perguntas sobre temas como educação, cultura, tecnologia, esportes, música, entretenimento, direitos, ciências, sustentabilidade e outros temas associados às práticas do Futura em todas as suas telas. Há também um conteúdo no game desenvolvido especialmente para quem vai fazer o ENEM, o exame nacional do ensino médio. A partir da escuta com professores e estudantes, o jogo vai ganhando atualizações importantes, capazes de melhorar a experiência com foco em uma relação mais próxima com o público e a oferta de soluções digitais para aprendizagem de jovens e adultos.
Quais os públicos a serem alcançados?
Em breve, o CDF lançará sua versão em desktop para que professores possam acessar o game em regiões com menos acesso a tecnologias móveis. O objetivo do Futura é seguir desenvolvendo soluções com a Fundação Roberto Marinho, educadores, estudantes e parceiros para auxiliar a aceleração de aprendizagem entre os estudantes da educação básica e aqueles que ficaram ou estão ficando para trás no Brasil.
O que foi e está sendo feito durante a pandemia?
O jogo tem cerca de mais de 70.000 downloads, o tempo médio de permanência dos jogadores é de 11 minutos com uma média de 200 a 300 jogadores on-line por dia. Durante a pandemia, o download do game cresceu 117% em comparação ao mesmo período do ano passado (março a maio).
Quais os principais desafios?
O desafio do CDF é ganhar escala entre redes de educação. Por isso, nossas ações contam com o apoio de educadores super engajados que estão utilizando o jogo com seus alunos e nos auxiliando a criar salas e jornadas com conteúdo do fundamental II e médio para incentivar outros jogadores.
Posso dizer que o CDF é uma das experiências mais gratificantes em minha jornada pelo Canal Futura. Trabalho há quase 15 anos na FRM e ele pode ser considerado um projeto fantástico que nos estimula a visitar o novo sempre, desenhando ajustes e soluções que fazem sentido para os usuários.