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Por um mundo sem preconceito

Projeto – Preconceito e discriminação: passado e presente
Instituição – Escola Municipal Dr. João Alves dos Santos
Localização – Campinas, São Paulo

Reconhecer a diversidade étnica, racial e cultural da sociedade brasileira e identificar, respeitar, criticar e repudiar todas as formas de relações preconceituosas, discriminatórias e excludentes são alguns dos objetivos do projeto desenvolvido na Escola Municipal Dr. João Alves dos Santos, em Campinas, desde 2004. Trata-se do projeto Preconceito e discriminação: passado e presente, criado pelo professor de história, Eduardo Benedito Leite de Almeida.

Para Eduardo, a ação educativa é valiosa para a superação do preconceito e da discriminação: “A escola sempre trabalhou por uma cultura de respeito mútuo, respeito às diferenças, compreensão da diversidade étnica, racial, cultural e religiosa”.

De acordo com a diretora da escola, Márcia Maria Gomes Silva, o projeto envolve a participação de todos os professores da instituição.“Professores de diferentes disciplinas, séries, turmas e períodos incorporaram a temática das relações étnico raciais, história e cultura africana e afro-brasileira nos planejamentos, projetos e ações desenvolvidas”, explica.

Segundo Márcia, a seleção de temas e conteúdos é realizada nos diferentes momentos de planejamento e nas reuniões de trabalho docente coletivo (TDCs). “A adesão à temática da história e cultura negra é voluntária e espontânea, professores que ainda não estão sensibilizados ou preparados para desenvolver a temática não são obrigados abordar o tema”.

O projeto inclui diversas atividades: discussões, debates e produção de textos a partir da projeção de vídeos; seminários e apresentações de pesquisas e produções em sala de aula; trabalhos com letras de música que retratam questões relativas a preconceito e discriminação; trabalhos utilizando diferentes linguagens visuais, como vídeo, fotografia, iconografia; e confecção de cartazes, desenhos, charges, e histórias em quadrinhos, são algumas delas.

Além disso, os alunos participam de manifestações da cultura afro-brasileira, como o Encontro de Grupos de Congada realizado no município de Itatiba e a Festa da Lavagem das Escadarias da Catedral Metropolitana de Campinas. Participam, também, de vivências e oficinas, como a Oficina de Maracatu com a Casa de Cultura Tainá. Em 2010, devido à realização da Copa do Mundo na África do Sul, ocorreram algumas reformulações e adaptações no projeto, a fim de dar mais destaque ao estudo do continente africano.

Para Márcia Maria, é possível observar os resultados positivos trazidos pela realização do projeto: o despertar da consciência crítica e o repúdio a qualquer forma de preconceito e discriminação, além da reflexão acerca da diversidade étnica, cultural e religiosa.

Fonte: MEC

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