O Parampampam é um grupo de música para crianças, formado por arte-educadores e músicos, que trabalha um repertório autoral, valorizando a arte e a cultura das infâncias, com muita diversão. O grupo foi formado inicialmente no ano 2000 a partir da reunião de amigos e parceiros de trabalho que se uniram por sua paixão pela música, por crianças e pela educação em torno das composições de Carlos Evandro Lordello. Hoje está de cara nova, mas ainda mantendo os mesmos objetivos. “Todas as canções que fiz, especialmente as “infantis”, só se completam na boca e na emoção do outro”, revela Carlos Evandro, compositor, cantor e instrumentista do grupo, que se apresenta no dia 14 de junho, às 16 horas, no Centro Cultural da Justiça, no Centro do Rio.
Para o Parampampam, a música tem magia, tem vida e favorece no estímulo à criatividade, imaginação, inventividade e expressividade das crianças. Nossa música é para ser sentida, cantada, dançada e brincada. “É música para crianças de todas as idades, inclusive para aquelas que moram dentro de cada adulto. Queremos fazer boa música para as crianças, mas que toda a família possa curtir junto”, completa o produtor musical Cadu Dias Lopes.
Os animais sempre despertaram muita curiosidade, interesse, encantamento e afeto nas crianças e é dentro desse universo que o espetáculo Olha que eu viro bicho navega. Como diz a letra da música que dá nome ao show: “Tem gente que bicho gosta, tem bicho que gosta da gente, tem gente que vira bicho e tem bicho que vira gente”.
É nesse contexto que uma galinha, uma serpente, um elefante, uma aranha, um jacaré, uma onça e um grupo de formigas viram frutos da nossa imaginação e não bichos somente. Nossos bichos fazem ginástica, dançam, cantam, brincam em um conjunto, vão à feira, escovam os dentes, gostam de andar elegantes, escalam o Pão de Açúcar e comem biscoito.
Com aproximadamente 50 minutos de duração, o espetáculo apresenta ao público bichos que são personagens curiosos, astutos e engraçados. Há adivinhações, trava-língua e outras sutilezas do mundo infantil que ganham forma rítmica em samba, rock, coco, maracatu, ciranda, blues, marchinha e bolero.