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Campeonato Mundial

Por Mariana Amado Costa
Escritora

(FE) — Olá, ouvintes da CCC — a rádio que caça a notícia! Neste momento, damos início ao programa “É Campeão”! A mais nova atração da CCC promete ser um marco na história do jornalismo esportivo brasileiro. Vamos juntos! Eu sou Flávio Eduardo e, na companhia da querida colega Carla Laura, estarei aqui toda segunda-feira, às onze e meia da manhã, informando as novidades sobre o Campeonato que é a nova febre em todo o planeta. Teremos também análises técnicas, estatísticas, entrevistas e muito mais! Bom dia, Carlinha! Fala aí, garota!

(CL) — Bom dia Flávio Eduardo, bom dia amigos que estão nos acompanhando neste dia de estreia! Sejam bem-vindos ao “É Campeão”! Além das principais notícias, vamos falar dos bastidores, dos babados e dos grandes ídolos do Brasil e do mundo.

(FE) — Vamos às principais notícias do dia. O Brasil recebeu esta semana um milhão de doses da vacina da Pfizer, além de quatro milhões de doses da Oxford-Astrazeneca, do acordo com a Covax Facility. Mas nem tudo correu mal para nós: cada vez mais cidades suspendem a vacinação por falta da segunda dose da vacina chinesa do Dória. Isso mostra o acerto do ex-psicólogo da equipe, general Pazuello, de convencer os prefeitos a aplicarem todas as doses com a promessa de que tínhamos um cronograma seguro de entregas. (risadas e voz abafada “que otários”) Com apenas uma dose, o risco de infecção ou até de reinfecção continua muito alto!

(CL) — Dudu, acho que precisamos explicar um pouco do contexto para quem não está por dentro do que aconteceu até aqui.

(FE) — Obrigado pelo toque, Carlota. Essa sua sensibilidade feminina é demais! Vamos lá… Para quem passou os últimos 18 meses em estado de coma ou hibernação, vamos recapitular, rapidamente, como surgiu o novo esporte que está arrebatando o coração — e os pulmões — de povos de todos os continentes, o Let’s Die. Ou, como é mais conhecido na Bahia, Bora-Morrer. As regras são simples, baseadas nas performances de cada país diante do novo vírus. Há várias categorias. As principais são: total de infectados, total de mortos, e mortos por milhão de habitantes. Ganha quem tiver o maior resultado em cada uma delas.

(CL) — É isso aí, vai Brasil!!! Eu acredito! Eu acredito! (risadas) Então, Eduardo, tudo começou na China, mas lá o desenvolvimento foi meio limitado, já que os comunistas, como se sabe, não têm espírito competitivo. A falta de liberdade é tão grande que nem o direito de escolher ir para a rua morrer os chineses têm.

(FE) — Terrível, caros ouvintes. A esquerdopatia tem se mostrado desastrosa para os times que adotaram essa linha. Sigamos: depois da China, foi a vez dos europeus. Os mais bem sucedidos foram aqueles que já se destacavam em outros esportes coletivos, como o futebol. Foi o caso de Itália, França, Espanha, Alemanha e, sobretudo, Reino Unido.

(CL) — Mas, depois de algumas semanas, o esporte chegou na América. Os Estados Unidos dispararam na frente, a gente demorou um pouco mais para decolar. Isso, porque os norte americanos tinham um grande craque, mas eles vacilaram e fizeram uma substituição que freou as pretensões daquele povo.

(FE) — Já o Brasil começou devagar, mas persistiu numa estratégia de jogo que está se mostrando vencedora. Brasileiro não desiste nunca, é raça, é talento, é leite condensado na veia! Ninguém segura o capitão do nosso time. Nossa posição no ranking, atualmente, é a seguinte: já estamos com a mão na prata em número de mortos, atrás apenas dos Estados Unidos*.

(CL) — Lembrando, Flávio Eduardo, que eles estão muito mais adiantados na vacinação, o que nos dá uma boa margem de manobra para tentarmos o ouro.

(FE) — Bem lembrado, Carla! Em número de casos, por enquanto estamos com o bronze. A Índia nos ultrapassou recentemente, com uma jogada ousada, que reuniu comícios, festival religioso, miséria e desinformação.

(CL) — Aqui entre nós, né, Dudu, eles resolveram nos copiar! Mas temos que lembrar que a população deles é seis vezes maior que a brasileira. Então, em termos proporcionais, estamos muito na frente. Além disso, eles abusaram das regras de competitividade, juntando mais de um milhão sem máscara naquele rio sujo deles. Mas  a confederação internacional marcou em cima e, como punição, os indianos estão recebendo milhares de suprimentos e equipamentos médicos. Quer dizer, espera-se que nas próximas rodadas eles deem uma caída.

(FE) — Isso mesmo, querida. E para fechar nosso informe do ranking, na categoria mortos por milhão de habitantes estamos em décima terceira posição. Atualmente, Hungria, Gibraltar e República Tcheca encabeçam a disputa, nessa modalidade que é liderada por países de menor população. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos estão em décimo sétimo e a Índia em mero centésimo décimo sexto lugar, lá na lanterna. Os especialistas garantem que ainda temos chance de medalha.

(CL) — Mas é importante que o ouvinte saiba que o Let’s Die é uma caixinha de surpresas e o Campeonato Mundial só acaba quando termina!

(FE) — Lacrou, Carluxa! Agora vamos para o nosso intervalo, é rapidinho, não saia daí. Solta a vinheta, Renan!

(vinheta) Seremos milhões no caixão, pra frente Brasil, salve o capitão!

* Dados do site Worldometer, do dia 03.05.21.

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